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“O jogo virou” e Sebastian Villa não será atacante do Atlético

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FOTO: REPRODUÇÃO / SITE OFICIAL / BOCA JUNIORS

Ainda buscando reforçar o time no ataque, após a tentativa, impedida pela torcida, de contratar o meia Thiago Neves, o Atlético vinha negociando com o atacante colombiano Sebastian Villa, de 24 anos, atualmente no Boca Juniors (ARG). A informação da negociação com o atacante foi trazida inicialmente pela rádio 98FM.

Entretanto, a possível chegada do atacante não repercutiu bem nas redes sociais. Torcedores do Atlético levantaram a tag #VillaNão, para mostrar descontentamento com a possibilidade do jogador vestir a camisa do time. O motivo da rejeição do atacante é uma suposta agressão doméstica cometida pelo atacante à sua ex-namorada.

Em abril deste ano, a ex-namorada de Villa divulgou em seu Instagram vídeos com machucados e marcas de agressão, dizendo ter sido agredida física e psicologicamente pelo jogador. Segundo Daniela Cortés, não teria sido a primeira vez e ela chegou a sofrer um aborto devido a violência do atacante.

Desde então, o atacante passou a ser investigado e pela Polícia local e as investigações seguem em curso na Argentina – o jogador chegou a ficar afastado da equipe do Boca Juniors. Inclusive, especula-se que a saída do jogador seria pela “falta de clima com a equipe” dado ao teor das acusações. 

Diversas manifestações, tanto de torcedores do Galo quanto de outros clubes, tomaram as redes sociais assim que as notícias da negociação se tornaram públicas. Algumas torcedoras relembraram inclusive o caso do jogador Robinho, que teve a camisa exposta na sede de Lourdes mesmo sendo acusado – e posteriormente condenado – por estupro na Itália. O pedido era para que a história não se repetisse.

As torcidas Galo Antifa e a Grupa postaram notas se mostrando contra a possível contratação. Em contato com nossa equipe, Alice Quintão, membro da Grupa, enviou a seguinte nota “A possível contratação do Sebastian Villa não só nos preocupa, mas nos indigna. Nos últimos anos o Galo vinha mostrando evolução e compromisso em se posicionar socialmente, sobretudo sobre a violência doméstica, trazendo inclusive a Maria da Penha (responsável pela lei homônima) para os gramados. Não parece lógico que o time, portanto, ignore todo o contexto que cerca o Villa, que inclusive está impedido de jogar pelo Boca até que se encerre o inquérito e não pode sair da Argentina sem autorização judicial. Esperamos que a diretora reveja essa negociação, reafirmando sua posição sobre um tema tão importante.”

No fim da noite desta quarta-feira, o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, foi ao Twitter comunicar que no que depender dele, a posição do Atlético em relação a esses casos está mantida, deixando a entender que o atleta não vestirá a camisa do clube, inclusive usando a tag #VireEsseJogo que viralizou como campanha de combate à violência contra a mulher. Confira o tweet:

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