O que pode mudar no Atlético com a saída de Cuca ?

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

O Atlético tem uma missão complicada nesse momento, que é buscar um substituto à altura de Cuca. O treinador que pediu demissão do clube na última segunda-feira (27) , alegando motivos pessoais, de ordem familiar, já entrou para a história, como o técnico mais vencedor do Atlético. Faturou os títulos mais importantes da história do Galo, Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. Deixou o time com um aproveitamento de 74%, nessa sua segunda passagem. Foram 71 jogos, com 48 vitórias, 14 empates e 9 derrotas.

A saída de Cuca, pode alterar o rumo de algumas situações dentro do Atlético, principalmente no que tange à comissão técnica permanente do clube, e a situação de alguns jogadores.

Hoje a comissão técnica permanente do Atlético, é formada pelos auxiliares técnicos, Lucas Gonçalves e Éder Aleixo, pelo preparador físico, Cristiano Nunes, e pelo preparador de goleiros Rogério Maia. A intensão do Atlético, é que esses profissionais permaneçam no clube, trabalhando ativamente junto ao novo treinador. Diferente do que aconteceu com Jorge Sampaoli, onde o treinador argentino não deu abertura, para que os profissionais que são permanentes do Atlético, trabalhassem junto com ele.

A questão é, que a maioria dos treinadores gostam de trazer sua própria comissão técnica, pessoas de confiança para trabalharem com eles. O próprio Jorge Jesus, o primeiro nome na lista do Atlético para substituir Cuca, quando chegou ao Flamengo em 2019, levou uma comissão técnica formada por 7 integrantes. Dois auxiliares técnicos, dois preparadores físicos, dois analistas de desempenho e um mental coach.

Então, uma das principais missões dos dirigentes atleticanos nesse momento, além de contratar um novo treinador, é convencê-lo a utilizar dos profissionais que fazem parte da comissão permanente do clube.

Outra ponto que pode mudar com a saída de Cuca, e a situação de alguns jogadores, principalmente Tchê Tchê, que foi indicado pelo treinador, e era um dos homens de confiança de Cuca. Tchê Tchê está emprestado ao Atlético, pelo São Paulo, até maio de 2022, com passe pré-fixado. Após esse período, para que o jogador permaneça no clube, o Galo tem que pagar 3,5 milhões de Euros por ele, uma quantia considerável. Sem  Cuca, parece ser difícil a permanência do meio-campista no Atlético, após o término do seu contrato.

A situação de Hyoran, que tem proposta do Coritiba, de Dylan que foi sondado pelo Athletico-PR, e do meio campo Nathan, que tem propostas de Fluminense e América-MG, podem ficar travadas, por conta da espera da chegada do novo treinador. Assim como, o aproveitamento ou não de outros jogadores, e a chegada de novos reforços.

Uma coisa é certa, o Atlético já tem seu plano A, que é Jorge Jesus, e já está abrindo as negociações com o português. Caso não haja um acordo, Odair Helman, é o plano B. Agora, o Galo luta contra o tempo.

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