Pagamento do Red Bull pode aliviar os cofres do Galo

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FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Clube mais ativo no mercado de transferências durante a paralisação do futebol, o Atlético tem encontrado dificuldade para deixar salários e direito de imagem dos atletas e comissão técnica em dia. Sem receitas, o clube comemorou o sucesso da campanha “Manto da Massa”, que arrecadou cerca de R$ 19 milhões de reais. Segundo Sérgio Sette Câmara, o Galo embolsa de 30 a 40% do valor.

Em julho, o pagamento da segunda parcela pela venda de Alerrandro pode aliviar os cofres do alvinegro. Semanas antes de completar vinte anos de idade, Alerrando se despediu do Atlético após cinco anos no clube. O atacante, com passagens pelas Seleções de base, tinha contrato com o Galo até dezembro de 2021 e assinou com o Red Bull Bragantino por cinco temporadas.

Segundo o balanço financeiro de 2019, a negociação, concretizada em novembro, previa o parcelamento dos R$ 13 milhões de reais dividido em duas parcelas. A primeira, de R$ 7 milhões, teria sido paga logo após o anúncio da venda do jogador. O Red Bull tem até o dia 31 deste mês para quitar os R$ 6 milhões restantes.

O Atlético permanece com 20% dos direitos econômicos do atacante, em caso de venda futura. Dinheiro não parece ser problema para o Red Bull Bragantino, único clube da série A que não reduziu salários e direito de imagem dos jogadores durante a pandemia do coronavírus.

Pelo Galo, Alerrandro disputou 41 jogos na equipe profissional e marcou 13 gols. Após um bom início de temporada, em 2019, o artilheiro perdeu espaço para Ricardo Oliveira e Di Santo. Após a demissão do técnico Rodrigo Santana, Alerrandro não disputou nenhuma partida sob o comando de Vagner Mancini.

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