
FOTO: FELIPE OLIVEIRA / EC BAHIA
Dez minutos… este foi o tempo em que o Atlético esteve, matematicamente, com o título brasileiro assegurado na última terça-feira. Dependendo de um tropeço do segundo colocado, Flamengo, na partida diante do Ceará, o Galo viu a equipe carioca abrir o placar aos 2 minutos do primeiro tempo. Aos 25’ da etapa complementar, o Vozão conseguiu buscar o empate, resultado que confirmava a taça para o clube mineiro. Mas, oito minutos mais tarde, aos 33’, Matheuzinho marcou e deu números finais ao jogo.
Com a vitória de 2 x 1 do Flamengo, o Atlético voltou a depender unicamente das suas forças para ser campeão. Para isso, basta uma vitória simples, diante do Bahia nesta quinta-feira (02), que a taça vem para BH.
E sobre esta partida, em Salvador, o lateral Mariano comentou em entrevista coletiva na Cidade do Galo, o que ele espera:

Foto: Pedro Souza / Atlético
Sabemos da dificuldade que vai ser o jogo contra o Bahia. A situação que o clube se encontra no momento, contando com sua torcida. Por outro lado, temos feito jogos fora de casa muito bons. O foco é grande, a concentração é a mesma dos outros jogos. Vamos para a Bahia em busca do nosso objetivo, em busca dos 3 pontos. E seguir com a cabeça no nosso objetivo que é o título, que não tem nada decidido.
E o jogador não está errado. Enfrentar o Bahia, em Salvador nunca foi tarefa fácil para nenhum clube. Principalmente para o Atlético. É o que mostra os números deste confronto.
A última vitória da equipe mineira, jogando na casa do Tricolor de Aço, foi em 2003. Com gols de Guilherme (2), Alexandre e André Luiz, o Galo venceu na Fonte Nova por 4 x 2. Jair e Nonato descontaram para o Bahia.
De lá pra cá, foram 9 partidas (8 pelo Campeonato Brasileiro e uma pela Copa do Brasil) em solo baiano, com 7 empates e duas derrotas do Galo. E este número pode ser ainda pior se pegarmos os últimos 21 jogos. Neste recorte, foram apenas 2 vitórias do Atlético. Além daquela de 2003, o clube alvinegro também venceu em 1997, por 2 x 0, com 2 gols de Jorginho.
Confira o retrospecto:
ANO |
COMPETIÇÃO |
RESULTADO |
1984 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 2 x 0 Atlético |
1985 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 0 x 0 Atlético |
1987 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 1 x 1 Atlético |
1990 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 2 x 0 Atlético |
1991 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 2 x 2 Atlético |
1995 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 2 x 0 Atlético |
1997 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 0 x 2 Atlético |
1999 | Copa do Brasil |
Bahia 1 x 1 Atlético |
2001 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 4 x 0 Atlético |
2002 | Copa do Brasil |
Bahia 4 x 3 Atlético |
2002 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 5 x 3 Atlético |
2003 |
Campeonato Brasileiro |
Bahia 2 x 4 Atlético |
2011 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 1 x 1 Atlético |
2012 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 0 x 0 Atlético |
2013 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 0 x 0 Atlético |
2014 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 1 x 1 Atlético |
2017 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 2 x 2 Atlético |
2018 |
Campeonato Brasileiro | Bahia 2 x 2 Atlético |
2019 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 1 x 1 Atlético |
2020 | Campeonato Brasileiro |
Bahia 3 x 1 Atlético |
2021 | Copa do Brasil |
Bahia 2 x 1 Atlético |
*Fonte: O Gol
Desfalques

Foto: Pedro Souza / Atlético
Além da complexidade histórica em enfrentar o Bahia na sua casa, o Atlético terá de superar uma outra dificuldade: os desfalques. Cuca perdeu 3 titulares para o jogo na Arena Fonte Nova. São eles: Allan, Jair e Diego Costa. Todos suspensos após receberem o 3º cartão amarelo.
No lugar de Diego Costa, o treinador poderá optar por Vargas ou Savarino. No meio a situação é um pouco mais difícil. Uma vaga ficará com Tchê Tchê. Na outra, Cuca poderá optar por recuar Zaracho e escalar Nacho Fernández. Se quiser utilizar um jogador da posição e não mexer no posicionamento do argentino, o técnico conta com Alan Franco e Neto no elenco. Mas, para Franco jogar, algum outro estrangeiro não poderá ser relacionado.
É o “bom” quebra-cabeças que o comandante alvinegro terá para escalar sua equipe.