
FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
O início da tarde desta sexta-feira (16) marcou a apresentação da primeira contratação atleticana para a próxima temporada: Paulinho. O atacante de 22 anos chega ao Galo como a grande contratação do clube para 2023!
Cria da base do Vasco, o jogador estava desde 2018 no Bayer Leverkusen – ALE. Pelo clube alemão, foram 79 jogo, com 2.820 minutos jogados (média de 36 minutos por jogo), 9 gols e 5 assistências. Se o currículo e adaptação na Europa não foram dos melhores, o jogador justifica a empolgação da torcida por tudo o que ele construiu no pouco tempo em que atuou pelo Vasco e pela seleção brasileira de base. Foram 4 títulos, sendo os Campeonatos Sul-Americanos sub15 e sub17, o Torneio de Toulon e os jogos Olímpicos de Tóquio.
Em sua primeira entrevista coletiva, Paulinho falou da força do elenco atleticano, das importantes conversas com Rodrigo Caetano e sobre a possibilidade de fazer dupla de ataque com Hulk.
O jogador começou falando sobre o primeiro contato com o elenco alvinegro e da sua impressão:
Tem sido dias maravilhosos, com muito contato com os jogadores, com o novo treinador. Senti muita positividade, uma energia muito boa no grupo. É um grupo muito sadio, que tem uma bela comunicação entre todos. Estou feliz de estar aqui com todos eles e espero que a gente possa dar sequência no trabalho e ter muito sucesso!
Paulinho respondeu também sobre a escolha pelo Atlético, em meio a diversas propostas e citou a importância de Rodrigo Caetano em todo o processo:
A nossa comunicação (Rodrigo Caetano) durante esse período que a gente esteve em contato foi muito boa. Meu empresário, Carlos Leite, também foi muito importante nesse processo. Os dois me mostraram muitas qualidades nesse desafio e, com tudo que estava aparecendo para mim (proposta) tanto lá de fora quanto do Brasil, eu e minha família tivemos uma decisão bem consciente de que o Galo era o melhor que tinha pra mim. Eu fiquei muito feliz com essa decisão, venho para o Brasil para ficar mais perto da minha família, para uma cidade muito boa, que eu já conheço há muito tempo por ter jogado contra as equipes daqui. Me sinto bem, preparado e feliz para poder ingressar nesse novo desafio na minha carreira que é muito importante e sempre visando a Seleção Brasileira, que é sempre um objetivo a ser conquistado.

Sobre o estilo de jogo de Coudet, que já disse preferir jogar com dois atacantes e sobre a possibilidade de jogar ao lado de Hulk, a nova contratação alvinegra respondeu:
Eu já joguei nesse estilo de jogo algumas vezes, tanto lá no Bayer quanto na Seleção. É um estilo de jogo que favorece muito aos atacantes, que ficam ali mais centralizados, mas com bastante liberdade. Esse é o estilo que eu melhor jogo, o estilo que me sinto mais confortável dentro de campo, com muita liberdade de movimentação, tanto para receber a bola no pé, tanto para receber o passe na última linha. E espero que a gente possa fazer dar certo, eu com o Hulk, temos de tudo para fazer uma bela parceria. Como já falei antes, bons jogadores se entendem. Então espero que possamos fazer muitos gols, dar muitas assistências um para o outro e consequentemente conquistar muitos títulos com a camisa do Galo!
Paulinho ainda respondeu sobre sobre os jogadores que compõe o sistema ofensivo do Atlético:
É um time muito qualificado! Um ataque com nomes muito importantes, jogadores com muitas qualidades e históricos muito bons de títulos e artilharias. Então espero que todos nós possamos ter uma bela parceria, não só com o Hulk, mas com o Vargas, Zaracho, Pavón e assim por diante. Então acredito que com um time com bastante qualidade ofensiva assim, nós possamos fazer bastante gols.
O atacante encerrou dizendo sobre os motivos pelos quais não continuou na europa:
Bom, eu cheguei na Europa com 18 anos. Eu fiz aniversário em um dia e no outro eu estava viajando para me apresentar na Alemanha. Foi tudo um choque no primeiro momento, a cultura, a língua, a comida diferente… Todas essas coisas, além claro do futebol diferente. Uma outra forma de você ver o futebol. Aprendi muito nesses quase 5 anos que fiquei lá. Tive ainda uma lesão muito grave nesses anos, no joelho, onde eu fiquei quase um ano sem jogar. Mas nunca deixei a peteca cair!