PEQUENO PASSO PARA O HOMEM, GRANDE SALTO PARA O LEVIR

Compartilhe

FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a equipe do Levir! Aliás, pequenos passos foram dados no domingo com a intenção de que não haja recuo nas decisões dos próximos dias. O primeiro passo faz parte da pesada campanha que tenho feito na internet e TV – CONTRA TIME FRACO, NÃO TEM QUE SER “SUFRIDU”. Vez ou outra será difícil superar retrancas, placares elásticos não acontecerão, mas se impor, principalmente contra os clubes do interior, é obrigação para uma camisa pesada como a do Atlético. O péssimo hábito de poetizar a emoção esconde erros, falhas que não são corrigidas com o tempo e que são percebidas apenas em eliminações.

Contra o Boa, foi de cinco, poderia ter sido oito ou dez, já que nove, apenas para a próxima vítima. A confiança é o segundo passo, não ter um time cabisbaixo para a final do estadual e o importante duelo no Paraguai. Era nítida a falta de confiança do grupo atual. Terceiro passo; o goleiro adversário trabalhou e nosso treinador não terá que pinçar dois lances avulsos para comprovar a superioridade alvinegra. Massacramos do início ao fim, como deveria acontecer sempre contra equipes mais frágeis nos visitando, o ex-Ituiutaba não ganhou confiança para crescer no jogo. Mesmo que de forma discreta, o Galo apresentou melhora na velocidade para sair da defesa até a meta adversária, o que vinha incomodando a torcida nos últimos meses. Não aproveitar a qualidade do passe de Cazares, a velocidade de Maicon (ou Chará) e o elemento surpresa do imprevisível Luan é um absurdo que tem saído caro para o rendimento da equipe. Quarto passo na tarde deste domingo.

Da arquibancada, comentei com outros torcedores sobre três jogadas em que Luan atuou de forma diferente. Não foi o homem da linha de fundo, fez lançamentos, quase como um lateral esquerdo, para um Cazares também aberto pelo lado esquerdo. Aliás, Luan soube trabalhar com Elias, Cazares, Fábio Santos e Ricardo Oliveira, nas horas vagas, ajudou a defesa, como no lance em que Réver escorregou, perdeu a bola e o atacante do Boa foi surpreendido por um maluquinho atento na marcação. Por isso é um atleta que desperta a atenção de outros clubes, tem muito a contribuir em um time ORGANIZADO.

Enquanto isso, do lado direito, toda a nossa torcida para que Geuvânio seja uma grata surpresa no clube. Levir tem andado de mãos amarradas após seguidas decepções nos testes feitos até abril e Geuvânio emplacar seria um remédio a menos para o coração do professor. Décimo segundo jogador ou titular? O burro com sorte quer definir logo, afinal, como ele mesmo disse, a torcida quer saber qual é o time principal. Pesará também a contribuição defensiva de quem atuar pelo lado direito para compensar o ofensivo Guga.

Por falar em Levir, como diria minha vó – “ô homi que se faz de bobo, mas que de bobo não tem nada. Hoje ele se permitiu usar termos como “muita coisa pela frente” e respondeu de forma serena, já que a tarde não foi de placar adverso. Era algo simples para se dizer em outras noites de placares adversos e respostas nem tão serenas assim. Vale lembrar sempre daquele velho clichê – Boa, ex-Ituiutaba, não é parâmetro para nada, mas… muita gente tropeçou nas chances que recebeu contra as frágeis equipes do interior. Não vamos estragar a tarde de rede balançando várias e várias vezes no Mineirão. Na terça-feira a gente volta a se preocupar.

Compartilhe