
A noite desta quinta-feira (14) foi agitada dentro do Atlético, mas não foi dentro das 4 linhas. A equipe alvinegra foi julgada no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG), por conta de gritos homofóbicos em clássico contra o Cruzeiro, na primeira fase do Campeonato Mineiro. A partida, disputada no dia 03 de fevereiro, foi vencida pela equipe celeste por 2 x 0.
Por conta dos incidentes, o Galo acabou condenado e recebeu uma multa no valor de R$40 mil. As ofensas de parte da torcida atleticana, era direcionadas ao goleiro Rafael Cabral, toda vez que ele iria bater um tiro de meta.
A pena, entretanto, ficou bastante abaixo do que era desejado por Felipe Bartolomeo Moreira, procurador responsável pela denúncia. Para ele, o Atlético deveria ser excluído da competição, já que o clube não conseguiu identificar os torcedores responsáveis pelo insulto.
Para Eric Flávio Brandão de Freitas, auditor do TJD-MG, a exclusão seria algo muito radical, já que as ofensas vieram de um grupo de torcedores: “Não podemos levar ao extremo, como foi na denúncia, para a exclusão do time no campeonato, pois foi um ato de um grupo de torcedores”.
O Atlético ainda foi denunciado por conta da invasão de alguns torcedores e arremesso de copos e pratos no mesmo clássico, mas acabou absolvido por ter identificado todos os involvidos.