FOTO: DIEGO VARA/POOL/AFP VIA GETTY IMAGES
Com a iminente saída de Jorge Sampaoli, o Atlético já se movimenta no mercado à procura de um substituto para o argentino. Uma lista de treinadores que agradam a diretoria já foi feita e os nomes estão sendo discutidos.
Renato Gaúcho é um dos nomes que agrada aos dirigentes atleticanos por alguns motivos citados a seguir.
Hoje, Renato é o técnico mais longevo do futebol brasileiro, já são quatro anos e cinco meses no comando do Grêmio. Tornou-se o treinador que mais vezes dirigiu o clube. E é justamente esse tipo de perfil que os dirigentes estão a procura. Um profissional que trabalhe com projetos a longo prazo, justamente o que está em desenvolvimento no Atlético.
O fato de Renato conhecer bem o futebol brasileiro e estar familiarizado com seus adversários, incluindo o grupo atleticano, é visto com bons olhos pelos dirigentes. Vai evitar todo um processo de adaptação que os treinador que vem de fora terão que enfrentar.
O tratamento no dia a dia com o grupo e o lado motivacional também são aspectos importantes. Renato é “boleiro”, sabe lidar e falar a linguagem dos jogadores. É um treinador de grupo, como ele mesmo já afirmou em entrevistas.
“- Se o técnico não tem o vestiário, não pode ser técnico. É como o pai que não conduz a família. Motivação é uma qualidade que eu tenho. Muitos treinadores dizem que são motivadores, mas não sabem fazer. Eu me garanto na motivação, e também no padrão tático.”
Renato é um treinador que gosta de usar a base. No Grêmio ele lançou: Wallace, Arthur, Pedro Rocha, Everton, Pepê entre outros. Assim como, gosta de recuperar jogadores, fato que aconteceu recentemente com Diego Souza, hoje titular do time gaúcho. Com isso o treinador ajuda nas receitas do clube. Só nessa sua última passagem pelo Grêmio o clube arrecadou mais de R$ 500 milhões com venda de atletas.
No Sul, o treinador divide opiniões a respeito de sua permanência no comando do time. Uma parte da torcida já se manifesta a favor da sua saída.
O treinador não quer antecipar seu futuro e mantém o discurso de só resolver as coisas após a final da Copa do Brasil, cujo segundo jogo acontece no dia 07 março.
“- Na hora certa eu vou sentar e conversar com ele ( Romildo Bolzan Júnior ) , e em três ou cinco minutos a gente resolve. Para ficar ou sair, isso depende. Mas não quero conversar sobre isso agora. Minha cabeça está totalmente voltada para o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.”