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Os três jogos de invencibilidade do Atlético na temporada 2023 chegaram ao fim. A equipe mineira acabou sendo derrotada para o Vasco neste domingo (20), no Rio de Janeiro, por 1 x 0.
Sem Luiz Felipe Scolari, que não pôde estar presente por causa da punição recebida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Galo acabou sendo comandado pelo auxiliar de Felipão, Carlos Pracidelli.
Após a partida o auxiliar de Scolari começou a coletiva falando sobre a opção por Edenilson no lugar do suspenso Pavón:
Em relação a escalação, foi porque nós estudamos a equipe do Vasco. Nós sabíamos que o lado mais forte em termos de apoio era o lado do Piton. Então a opção foi em colocar o Edenilson porque ele já jogou diversas vezes nessa posição, não só aqui, mas como no próprio Internacional. Na nossa visão o Edenilson teria uma força maior no confronto contra o Piton.
E completou, citando que o Atlético não tem no elenco alguém com características similares as de Pavón:
O Pavón vem há muito tempo sendo titular da equipe, fazendo uma função importantíssima. É um jogador que além de compor o lado, tem muita velocidade também na parte ofensiva. Mas é o que eu falei, não adianta agora lamentar. Na nossa opinião faz parte. É lógico que faz falta você ter mais um ou dois jogadores com essas características. Mas infelizmente nós não temos. Então a nossa opção foi justamente colocar o Edenilson porque sabíamos que a jogada mais aguda do Vasco era pelo lado esquerdo.

Sobre a partida Pracidelli falou:
Foi um jogo muito disputado, principalmente no segundo tempo quando a chuva acabou atrapalhando, ambas as equipes, não só o Atlético, como também a equipe do Vasco. Tínhamos um planejamento para esse jogo, sabíamos da pressão que iriamos receber logo nos primeiro minutos por tudo aquilo que foi feito durante a semana em relação a esse jogo do Vasco. E com quatro minutos de jogo tivemos a infelicidade de tomar o gol. O gol pode sair a qualquer instante. Mas quando você toma um gol logo no início, toda aquela estratégia que você tinha planejado acaba indo por água abaixo. Então há uma inversão de papéis, onde o Vasco passou a esperar nossa equipe e a nossa equipe teve que mudar também de estratégia, sendo obrigada ser a protagonista.
Questionado sobre a pouca utilização de bolas aéreas com Kardec, já que por conta da chuva, estava praticamente impossível da bola rolar no Maracanã, o auxiliar disse:
O Atlético não é uma equipe de bola longa, é uma equipe que trabalha a bola. E como eu falei, quando terminou o primeiro tempo nós já tínhamos tido algumas situações até de um possível empate. Tiveram acho que uma ou outra jogada que poderia ter ocasionado o gol logo na primeira etapa. Na segunda etapa é lógico que começou a chover, o campo começou a ficar difícil, mas mesmo assim a nossa equipe teve um bom volume de jogo. Se eu não estiver errado, no segundo tempo acredito que o goleiro do Vasco tenha feito que umas três ou quatro defesas importantes. (…) Colocamos o o Kardec tentando uma bola longa, mas o campo já não oferecia condição nenhuma nem pra bola longa.
E finalizou falando também sobre as pretensões do Atlético no campeonato:
Com certeza o rendimento tem que melhorar muito! O objetivo agora é conseguir a vaga entre os quatros, que dá uma vaga direta, talvez até os seis primeiros colocados vão ter uma vaga direta na Libertadores. E esse é o objetivo. Em relação aos seis pontos perdidos.
O Atlético volta a campo no próximo domingo (27), quando recebe o Santos em Belo Horizonte. A partida deverá ser confirmada nesta segunda-feira (21) como a primeira do Galo na Arena MRV.