O Atlético atravessa sua fase mais complicada na temporada. Atualmente na 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, o Galo pode terminar a rodada na 16ª posição, a primeira fora da zona de rebaixamento, caso os resultados não ajudem. A situação preocupa a torcida, que tem demonstrado insatisfação não apenas com os resultados, mas também com o desempenho do time.
Desde a volta da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o cenário é desanimador. Em 20 partidas disputadas (considerando Brasileirão, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana), o Atlético somou apenas 5 vitórias, além de 3 empates e 11 derrotas — um aproveitamento muito abaixo do esperado para o elenco montado no início da temporada.
No Brasileirão, os números são ainda mais alarmantes: em 10 jogos, o Galo conquistou apenas uma vitória, empatou duas vezes e sofreu sete derrotas. A sequência negativa fez com que a pressão da torcida se transformasse em protesto.
Protesto no aeroporto
Após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo, no último sábado (20), no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, integrantes de torcidas organizadas foram ao aeroporto de Confins cobrar explicações dos jogadores. O encontro contou com a presença de Guilherme Arana, do goleiro Everson e do diretor de futebol Victor Bagy, que conversaram com os torcedores no desembarque do clube. A situação foi acompanhada de perto por seguranças e policiais militares.
Decisão pela Sul-Americana
Em meio à turbulência no Brasileirão, o Atlético terá um confronto decisivo pela Copa Sul-Americana nesta quarta-feira (24), às 19h, na Arena MRV. O Galo recebe o Bolívar (BOL) pelo jogo de volta das quartas de final. No primeiro duelo, em La Paz, as equipes empataram, e uma vitória simples em Belo Horizonte garante ao Galo a vaga na semifinal da competição.
O duelo internacional pode ser a chance de o Atlético recuperar confiança e dar uma resposta à torcida, mas o alerta segue ligado na Cidade do Galo.