FOTO: BRUNO SOUSA / ATLÉTICO
A chapa “Triplete do Galo”, que tem como presidente o conselheiro Ricardo Guimarães e como vice, o conselheiro Renato Salvador, será eleita como a nova diretoria do Conselho Deliberativo do Atlético. Essa foi a única chapa inscrita para a eleição, que acontecerá no dia 03 de outubro.
Membros do grupo de apoiadores do clube, Ricardo e Renato vão substituir outro membro do “colegiado”. Rafael Menin é o atual vice-presidente do conselho, que é presidido por Castellar Modesto Guimarães Filho.
E na noite da última segunda-feira (19), o “novo” presidente do conselho deliberativo do clube, Ricardo Guimarães, participou do programa Mesa Redonda, da Rádio Itatiaia e falou sobre o processo de transformação do Galo em uma SAF (Sociedade Anônima do Futebol), além da possibilidade dele e dos outros R’s, comprarem alguma porcentagem das ações do clube.
Entretanto, Guimarães começou falado sobre o momento do clube, e comentou se há ou não algum atraso salarial no Atlético em 2022:
Os salários nunca estiveram atrasados em 2022. Está tudo pago em dia, se o time não está tendo o desempenho que todos esperávamos, não é por causa de atraso de salário. O comprometimento da diretoria e dos 4Rs é o mesmo, ninguém se escondeu.
Sobre a transformação da Associação em Sociedade Anônima do Futebol, ele falou:
Contratamos duas empresas para ajudar na constituição da SAF, para estruturar e captar potencial investidor. Quem vai resolver essa questão são os conselheiros, que vão votar a SAF.
E ainda completou:
Queremos constituir neste ano, e o Atlético seria o proprietário de 100%. Não sei se vai dar tempo de ter investidor. Se não der, esperamos que, no máximo, no começo do ano que vem tenhamos esse investidor. (…) Nossa fatia, no ideal, seria negociar algo perto de 40%. Mas entendo que depende do investimento também, a negociação deve estar entre 40 e 60%.
Ricardo ainda finalizou, afirmando se há ou não a possibilidade dos 4R’s serem “comprarem” o Atlético:
A gente acha que não devemos ter nada, mas o investidor pode pedir para transformar nosso crédito em ações. O Conselho pode querer isso também. A gente só entraria se o Conselho achar que vale a pena, se o investidor achar que vale. No máximo, uma participação bem pequena.