
FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO
A tarde desta quarta-feira (16) foi de entrevista coletiva na Cidade do Galo. Rodrigo Caetano, Diretor de Futebol do Atlético, respondeu as perguntas feitas pelos jornalistas. O principal assunto, como não poderia ser diferente, é a busca pelo novo treinador para a equipe.
Da mesma forma que encerrou a temporada 2021, o Atlético finaliza a de 2022: sem um técnico. Mais uma vez, Cuca, que estava no comando da equipe, deixou o clube.
E foi exatamente sobre esse assunto que Caetano começou a coletiva.
O dirigente lamentou a nova saída de Cuca e explicou sobre o trabalho que tem sido feito para chegar ao nome do próximo técnico atleticano:
Eu jamais gostaria que o Cuca tivesse saído novamente. Só que desta vez é um pouco diferente. Agora, o contrato dele se encerra, diferentemente do ano passado. O que estamos fazendo desde que foi confirmada a saída dele: estamos levantando nomes, perfis…
E ainda completou, falando da importância do novo treinador entender como a torcida espera que o time atleticano jogue:
Sobre o “DNA” do treinador, eu acho ser mais importante o DNA do Galo! Penso que o treinador precisa entender que o Galo joga sempre de forma muito propositiva, buscando a vitória, de forma intensa. Raros são os casos em que se aceita jogar de forma reativa. Isso precisa estar muito claro para quem quer que venha. Mais importante do que o “DNA” de quem chega é ele entender como é a expectativa e desejo deste clube e do seu torcedor.
O dirigente ainda foi questionado sobre a possibilidade da chegada de nomes como Marcelo Gallardo e Bielsa. Sobre o assunto, ele falou:
Você sabe quanto que cobra um Marcelo Gallardo no River? Você acha que mesmo eu não conseguindo contratar um Marcelo Gallardo, eu não faço contato? Essa é a minha função, a minha profissão! Só que é aí que está o nível de expectativa e realidade. O Marcelo Gallardo não pretende trabalhar nos próximos seis meses e vai para a Europa. São essas coisas que, chega um outro nome aqui já com o rótulo de que não é treinador para o Galo.
E foi ainda mais firme quando comparado o nome do ex-treinador do River Plate com treinadores menos badalados do futebol brasileiro:
Eu gostaria de usar como exemplo os clubes que tiveram mais sucesso do que nós, principalmente nesse ano de 2022. Lembremos de um treinador que estava lá no Ceará e que certamente você estaria fazendo essa mesma pergunta se eu citasse o nome do Dorival Júnior aqui, mas ele foi campeão da Libertadores e Copa do Brasil. Certamente, outro nome e que foi vice-campeão brasileiro, e você estaria fazendo a mesma pergunta, que se eu estivesse falando de Mano Menezes, seria a mesma coisa. Peço que entendam que nós não vamos citar nomes. Não faremos distinção. Vamos avaliar ou tentar a melhor escolha possível para o Galo.