Rodrigo Caetano fala sobre a possibilidade do Atlético jogar em Brasília para contar com público no estádio

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

Após a noite de terror vivida na última terça-feira (20), após a classificação para as quartas de final da Copa Libertadores, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (21), onde foi questionado, entre outros assuntos, sobre todos os ocorridos nos corredores do Mineirão, sobre a probabilidade de o Atlético jogar em Brasília, para ter a presença de público e de como ele recebeu a nota oficial liberada pela diretoria do Boca Juniors – ARG.

O diretor atleticano, começou falando sobre toda a confusão causada pelos jogadores e integrantes da comissão técnica e da diretoria do Boca no “Gigante da Pampulha”:

“Eu queria deixar muito claro, que todos os fatos que foram veiculados em todas as mídias, através de vídeos, deixou muito claro que todas estas cenas lamentáveis foi 100% por conta da delegação do Boca Juniors. Isso não tem que estar em discussão. No que diz respeito ao Galo, nós prestamos todo apoio e ajuda necessária para que a delegação da equipe argenta tivesse todo amparo legal dentro do nosso país.”

Sobre o Mineirão:

“Precisamos descolar todos os episódios do estádio do Mineirão. É um palco muito seguro, de final de Libertadores da América, de jogos de Copa do Mundo, e está totalmente apto para receber todo tipo de jogos.!

Sobre a nota do Boca Juniors (a seguir), Caetano foi muito enfático:

“Nós entendemos o gigantismo do Boca Juniors. Mas tentaram justificar o injustificável. Não reconhecer a classificação de um rival, eu acho que é um ato falho. Colocaram em cima do VAR, o motivo para a nossa classificação. Desse lado de cá existe uma instituição que é campeã da Copa Libertadores, dentre outros títulos. Tem trabalho, tem uma grande torcida e tem uma infraestrutura gigante.

Talvez tenha faltado uma palavra, que existe no nosso vocabulário, que é um pedido de desculpas. Era o mínimo que devesse contar na nota.  Apesar de que ontem, alguns dirigentes do Boca Juniors, pessoalmente, tenham feito pedidos de desculpas, posteriormente às cenas lamentáveis.”

Para finalizar, o dirigente foi ainda perguntado sobre a possibilidade do Atlético mandar jogos em Brasília, como fez o Flamengo, nesta quarta-feira (21), para contar com o apoio do público:

“O ideal pro Galo é que jogue aqui, no Mineirão, com público. Isso é o mundo ideal para nós, que o nosso torcedor, de Belo Horizonte e redondeza, possa acompanhar nossa equipe. A gente sabe que para o Campeonato Brasileiro isso é muito pouco provável, já que serão liberadas apenas no momento que todos os clubes puderem ter público em seus estádios. Mas na Copa Libertadores é algo a se pensar sim. Nós gostaríamos que isso acontecesse aqui em Belo Horizonte, mas isto está a cargo do presidente e dos demais membros da diretoria para tratar deste tema. Temos algum tempo, mas é muito importante nós avaliarmos isso. Se pudermos, já que na Libertadores foi permitido (por parte da CONMEBOL), é muito bacana para o espetáculo. É importante frisar que tudo isso partiria do princípio da segurança sanitária, e aos poucos vamos tendo a volta aos estádios.”

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