Rômulo fala de expectativa em possível estreia como titular nesta terça

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O Atlético encerra a sua participação na fase de grupos da Copa Libertadores da América nesta terça-feira (28). A equipe mineira recebe o Caracas, da Venezuela, na Arena MRV. A partida está começa às 19h00.

Na liderança do grupo G, com 12 pontos, o Galo quer manter a primeira colocação para poder decidir as oitavas de final como mandante. Para isso, basta um empate diante dos venezuelano.

Entretanto, uma vitória ainda pode dar ao time de Gabriel Milito a melhor campanha dentre os 8 grupos da Libertadores, garantindo ao clube poder decidir todas as fases de mata-mata em seu estádio. Neste momento, o Atlético disputa esta condição com Talleres e River Plate – ambos da Argentina – e Palmeiras. Todas as 3 equipes possuem 13 pontos.

Em coletiva no início da tarde desta segunda-feira (27), o zagueiro Rômulo afirmou que importância ter a melhor campanha “é muito importante”, mas ponderou: “Eu confiou no meu grupo, sei da nossa qualidade, dentro ou fora de casa, da nossa capacidade de estar fazendo grandes jogos. Mas vamos lutar para isso, jogar para isso, para se Deus quiser, estar saindo em primeiro”.

Aos 20 anos, o zagueiro formado nas categorias de base do Atlético pode ter a oportunidade de começar pela primeira vez, jogando como titular. Nas duas chances que teve com Milito, Rômulo saiu do banco de reservas.

Questionado se dá um “frio na barriga” quando pensa nessa chance, o defensor falou:

Com certeza dá um frio na barriga para a gente que sonha. Um ex-treinador meu até me falou que isso mostra que “a gente se importa”. Então é sempre importante! Mas não pode ser uma ansiedade que vá atrapalhar, te jogar para baixo. Eu jogo para cima! É isso que eu quero, o que eu quero fazer. Graças a Deus eu entrei bem (contra Fluminense e Sport). Futebol é o que eu sei fazer, é o que estou preparado desde sempre. Não tem muito mistério!

Se ganhar a oportunidade como titular, Rômulo ainda terá seu primeiro jogo na Arena MRV, já que diante de Fluminense e Sport, quando atuou, o Atlético jogava como visitante. Mas o zagueiro mostrou bastante confiança em estar prepara para começar: “Acredito não ter muito mistério, é o que venho fazendo desde que sou pequeno! Essa é a obrigação do jogador, estar preparado sem escolher o jogo, é estar preparado para aquele momento”, afirmou.

Conhecido desde a base por ser um zagueiro bastante técnico, Rômulo falou sobre sua característica e evolução desde que subiu ao profissional:

Eu sempre me preocupei em ser um zagueiro muito técnico. Treinei muito isso! Mas muitas vezes acabei falhando defensivamente, por tentar sempre utilizar da parte técnica. Mas não dá para ser sempre assim. Aqui no profissional, evoluí muito defensivamente, com as pessoas que trabalhei e com toda a rapaziada me cobrando.

Rômulo ainda foi questionado sobre a comparação em estrear no profissional e quando jogou pela primeira vez na Seleção Brasileira (base):

Na primeira vez que fui convocado para a Seleção, minha família ficou muito feliz. Mas como eu já estava jogando bem na base, acabou que já era esperado. Quando pude estrear no profissional, a emoção foi muito maior. Cheguei em casa depois do jogo contra o Fluminense e a minha família estava toda chorando. Meu pai nem quis conversar comigo direito pelo celular. Na minha família, todo mundo é atleticano, até os agregados. Então quando eu cheguei em casa, foi lindo de ver, é até emocionante de falar. Todos eles me recepcionaram, me aplaudiram… Isso foi fora do comum, uma sensação incrível!

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