A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) no Atlético ainda é bastante recente. O conselho do clube aprovou ao final de julho, a venda de 75% do clube para a chamada Galo Holding, que consiste em 3 grupos; Rubens e Rafael Menin, donos de 67,9%, Ricardo Guimarães ficou com 10,27% e os fundos de investimentos FIP e FIGA ficaram com 10,91%, cada.
O investimento inicial consistiu em R$822 milhões, sendo que R$316 milhões foi em amortização da dívida com a família Menin e R$506 milhões foi o valor do primeiro aporte.
A necessidade de transformar o Atlético em SAF se deu pela dívida do clube, que ultrapassou a marca de R$1,5 bi, fazendo com que o Galo se aproximasse de um negócio “inviável”, nas palavras dos seus gestores. De acordo com Bruno Muzzi, CEO do Atlético, a principal meta alvinegra para 2024, como um clube empresa “é um resultado operacional positivo”. Ele explicou que para atingir este objetivo, será necessário que se tenha “redução de custos e crescimento de receita”.
Buscando explicar um pouco mais sobre esse novo mundo do futebol atleticano, o principal investidor e presidente do conselho da SAF, Rubens Menin, além do presidente da Associação, Sérgio Coelho, gravaram uma série de vídeos buscando explicar os caminhos a serem traçados pelo time.
Ambos falaram sobre a importância da SAF e como acontecerá dentro do Atlético. Confira:
Rubens Menin
“A SAF é uma lei nova, criada há dois ou três anos atrás. Ela é fundamental para o futebol brasileiro. O que a SAF faz é uma gestão profissional, com todas as ferramentas que uma grande empresa tem. É aliada à competência de futebol que os times de futebol têm. A nossa SAF, especificamente, buscou no Atlético toda a gestão de futebol, que é uma gestão boa, e aliou toda a expertise de gestão.”
Sérgio Coelho
“A SAF é uma companhia como qualquer outra S.A. (Sociedade Anônima). No nosso caso, nós temos 25% dessa companhia e os outros investidores, 75% das ações. (…) Nós só iremos ter sucesso se remarmos para o mesmo lado. Como o nosso negócio é o futebol, é preciso que tenhamos o futebol lá em cima. (…) Só haverá sucesso disputando as primeiras colocações.”