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Sasha pede rescisão de contrato com o Santos e Atlético monitora

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FOTO: IVAN STORTI / SITE OFICIAL / SANTOS F.C.

Assim como o goleiro Éverson, o atacante Eduardo Sasha, de 28 anos, acionou o Santos na justiça do trabalho pleiteando a sua rescisão contratual indireta nesta segunda-feira (20) e sequer foi treinar. O jogador, segundo matéria do UOL Esporte, alega que o seu FGTS não é recolhido desde novembro do ano passado e que não recebe os direitos de imagem desde o início deste ano, além do corte dos salários na carteira de trabalho (CLT) que pegou todos os jogadores santistas de surpresa: estava programado 30% da diminuição do pagamento na folha, porém, dois dias antes do acordado o presidente Carlos Perez anunciou ao grupo que faria um corte de 70%, o que gerou indignação a vários atletas do elenco.

A defesa do jogador pede tutela de urgência, assim como o goleiro Éverson, ou seja, os dois desejam rescindir os seus contratos imediatamente com clube paulista para ficarem livres no mercado. Eduardo Sasha reclamou de toda essa situação, segundo o próprio jogador, o clube não deu nenhuma satisfação aos elenco. A falta de respeito e comprometimento da diretoria santista com os profissionais também foi um dos pontos abordados.

É importante ressaltar que, tanto o atacante quanto o goleiro Éverson estão na lista de Sampaoli para reforçar o Atlético – que monitora a situação dos jogadores com o Santos e aguarda uma definição para, quem sabe fazer uma proposta oficial. Se ambos obtiverem sucesso nos processos, o Atlético poderá contratar os atletas. Segundo apurou nossa reportagem, não existe nenhum tipo de acerto ou pré-contrato do Galo com os jogadores –  inclusive, clubes do exterior mostraram interesse recente em contar com o atacante.

Eduardo Sasha atuou em 49 partidas pelo alvinegro praiano em 2019, marcando 14 gols, se destacando justamente com Jorge Sampaoli no comando do Santos. Em 2020, Sasha atuou em 10 partidas (2 pela Libertadores e 8 pelo campeonato paulista) marcou 2 gols.

O presidente Carlos Perez acredita que os jogadores não tem base jurídica para os pedidos de rescisão, porém teme que outros atletas possam tentar deixar o clube através da justiça do trabalho.

Saudações atleticanas e até a próxima.

Beto Guerra