“Se entrassem três bolas e fosse 3 a 0, estariam falando que foi bem jogado”, afirma Cuca sobre atuação atleticana diante do Ceará

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FOTO: PEDRO SOUZA / ATLÉTICO

O Atlético desperdiçou a oportunidade de se aproximar do G4 do Campeonato Brasileiro. O empate diante do Ceará, na noite do último domingo (09), fez com que a equipe mineira se mantivesse na 7ª colocação, com, agora, 1 ponto a menos que Athletico-PR, 6º colocado, com 48 pontos. Já a diferença para o Flamengo, que assumiu a 4ª colocação do Brasileirão, é de agora, 5 pontos.

E essa não foi a única razão para os quase 35 mil atleticanos que estiveram presentes no Mineirão saíssem chateados do estádio. Nas últimas 8 vezes em que jogou em casa, pelo Campeonato Brasileiro, a equipe alvinegra venceu apenas uma. São ainda 3 empates e 4 derrotas. Um aproveitamento de apenas 25%.

Os números ficam ainda mais alarmantes quando somados a algumas das atuações da equipe. Entretanto, de acordo com o técnico Cuca, isso não pode ser levado em consideração no duelo contra o Ceará.

Na visão do treinador, o Atlético não teve uma atuação ruim:

Se falar que o Atlético jogou mal, não concordo de jeito nenhum. Jogou com muita entrega, determinação. Se faltar vontade em campo, eu sou o primeiro que vou vir aqui dar pau.

E ainda completou:

Se entrassem três bolas e fosse 3 a 0, vocês estariam falando que foi bem jogado. Mas ela (bola) não entrou, faltou a decisão correta. Cada gol que a gente perdeu é inacreditável! Uma que entra, entra a segunda e a terceira. Muda todo o jogo. Não posso dizer que em cima de um resultado ruim que foi uma má atuação. O torcedor sabe que não foi uma má atuação. Errou bastantes, porque ficou com 70% da posse de bola.

E finalizou sobre o assunto:

O mais difícil que tem no futebol é criar a jogada, entender se é por um lado, por outro. Tivemos 16 escanteios, não ganha jogo, mas chegou 16 vezes ali. Não tem como dizer que jogou mal.

Cuca ainda fez uma comparação com as atuações da equipe mineira em 2021:

Ano passado a gente criava mais ou menos o que se cria hoje, mas a gente era mais decisivo, não precisava tantas chances para fazer os gols, porque estava o vento à favor. Hoje está difícil recuperar a confiança!

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