FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO
O Atlético venceu o seu maior rival e maior freguês no Independência por 2 a 0, gols de Vina e Nathan. E dois gols que vieram de contra ataque com velocidade, roubada de bola e conclusão rápida, sem firulas. Isso fez parte da estratégia do nosso treinador que escolheu apertar a marcação no meio campo, roubar a bola e partir com velocidade para pegar o adversário desprevenido, já que a defesa do rival quando está bem montada é muito forte e difícil de penetrar.
No primeiro tempo o time deixou o Cruzeiro trocar passes no meio campo e em algumas poucas vezes buscou pressionar, o rival ditava o ritmo do jogo, mas o Atlético estava pronto para dar o bote, bastava um erro do adversário e próximo do fim do primeiro tempo o Atlético roubou uma bola no meio campo e partiu em velocidade, Vina recebeu, avançou e como deixaram chegar ele chutou da entrada da área no cantinho, sem chances para o goleiro rival.
Já no segundo tempo o time tentou jogar um pouco mais, mas continuo na sua estratégia de marcação forte, duas linhas bem compactas e saindo com velocidade quando roubava a bola. O rival não conseguia chegar com qualidade, pois quando quebravam a primeira linha, Réver e Igor Rabello estavam lá para não deixar passar nada, os dois fizeram uma partida espetacular. Já no final da partida, em um contra ataque puxado pelo Patric, ele cruzou na área e a bola sobrou para Nathan fazer de cabeça e sacramentar a vitória do Galo.
Rodrigo Santana foi muito bem na escalação colocando Vina para atuar com Cazares, foi feliz nas substituições, tirando o Papagaio que entrou mal e principalmente, foi feliz na estratégia, o Cruzeiro custa a marcar gol, se der a bola para eles e marcar bem, dificilmente eles irão fazer o gol. Aproveitar as fraquezas do adversário é ser inteligente e o nosso treinador teve uma noite muito feliz, pois o time coletivamente fez uma grande partida. Agora é seguir nessa pegada, principalmente na Sul Americana, pois o time se mostrou muito competitivo, mas quando quer.
Saudações atleticanas e até a próxima.
Beto Guerra