O time do Atlético perdeu para o Vasco no Independência apresentando um futebol desequilibrado, sem organização tática nenhuma, uma completa bagunça. Parecia até o time do Levir Culpi, jogadores atuam por intuição, não há o mínimo de organização, aproximação, um time muito espaçado dentro de campo e sem a menor criatividade.
Mas o pior continua sendo a falta de luta dos jogadores, um time sem alma que joga por jogar não tem como dar certo. O Colón mereceu de fato a classificação para a final da Sul Americana, esse elenco descompromissado não merecia mesmo a vaga. Nós torcedores acreditamos, torcemos até o final, mas no fundo a gente sabia que não iriam conseguir.
Além das péssimas substituições do Rodrigo Santana, que raramente consegue melhorar o time com suas mudanças, em mais um lance o Atlético cometeu outro pênalti infantil, desta vez com o incontestável Patric, que não precisa jogar bem, basta dar boas entrevistas que o torcedor grita o seu nome no estádio. E o pênalti foi logo após o gol do Atlético, tivemos que correr atrás de novo do gol da vitória e com as mudanças o time ficou ainda mais desorganizado, dois centro avantes em campo, sem volantes, enfim, uma bagunça generalizada. Acabamos assim sofrendo o gol da derrota no finalzinho e continuamos precisando de 15 pontos para não cair, pois essa é a nossa briga.
Se ninguém me falasse nada eu jurava que estávamos no começo do ano e o treinador era o Levir Culpi e pra mim já deu, precisamos de um TREINADOR de verdade, chega de tantos testes. Rodrigo Santana não está pronto para um clube grande como o Atlético e já temos que, além de focar nesses 15 pontos, pensar em uma reformulação para 2020 e o nome para isso se chama Cuca. Não tem outro!
Saudações atleticanas e até a próxima.
Beto Guerra