FOTO: MARCELO ENDELLI / GETTY IMAGES
Na busca por uma reposição, após a saída de Junior Alonso, e fortalecimento do setor defensivo, alguns nomes começam a aparecer na mesa dos diretores atleticanos. Em negociação com Godín, experiente zagueiro, capitão da seleção uruguaia, outro atleta sul-americano pode aparecer nos noticiários atleticanos.
Trata-se do argentino Marcos Rojo, 31, que atualmente defende o Boca Juniors – ARG e tem contrato até dezembro de 2022. A informação, dada em primeira mão pelo jornalista Thiago Fernandes (portal Goal), em participação no programa Dibrecast, é de que o defensor, que já havia sido oferecido ao Palmeiras, foi também oferecido ao Atlético. A procura ao clube foi feita através de um intermediário, que indicou o nome do jogador ao Galo. No entanto, ainda de acordo com Fernandes, a diretoria alvinegra não se pronunciou.
A procura atleticana por um zagueiro se intensificou nos últimos dias, após a iminente venda de Junior Alonso para o futebol russo. A negociação renderá aos cofres do clube mineiro, 8 milhões de dólares (R$45 milhões na cotação atual).
Carreira
Marcos Rojo começou a carreira no Estudiantes de La Plata – ARG, no ano em que o clube conquistou a Libertadores, no Mineirão, diante do Cruzeiro. Após boas apresentações, acabou vendido para o Spartak Moscow – RUS, onde não conseguiu se destacar, sendo negociado com o Sporting – POR. As boas atuações no clube português, somado a titularidade na seleção argentina, fizeram com que o zagueiro chegasse ao Manchester United – ING. No clube inglês, seu melhor momento. Foram pouco mais de 4 anos e 166 partidas disputadas. No entanto, na última temporada, Rojo acabou voltando para o país natal, onde defendeu o Boca Juniors. Por lá, acumulou 30 partidas, marcando 1 gol.
Polêmica
Marcos Rojo atuando pelo Boca Juniors – ARG, em duelo contra o Atlético. Foto: Pedro Souza / Atlético
O torcedor atleticano poderá associar o nome de Rojo a algumas cenas lamentáveis. Após a classificação alvinegra, nas oitavas de finais da Libertadores de 2021, diante do Boca, no Mineirão, o zagueiro foi um dos muitos atletas envolvidos na “quebradeira” e nas agressões a seguranças nos corredores do “Gigante da Pampulha”.