
Fotos Bruno Haddad – Cruzeiro
Claro que o título desse texto é uma brincadeira, mas que não deixa de ter um fundo de verdade. Após seis partidas do Cruzeiro no ano é possível dizer que o dono do time se chama Maurício. Mesmo aos 18 anos, o garoto assumiu o protagonismo da equipe e principalmente contra América-MG e Patrocinense evitou a derrota marcando nos minutos finais. Não só isso, Maurício lidera praticamente todas as estatísticas segundo levantamento do Footstats.
https://twitter.com/Footstats/status/1229523579102023680?s=20
A boa notícia é ver um ativo do clube se valorizando a cada jogo e assumindo um papel que há muito tempo não víamos dentro do clube devido à última política de sucateamento da base: jovens tendo espaço para provarem seu valor. Ainda que seja por necessidade e não convicção, já temos um avanço. A má notícia é que como todo jovem em desenvolvimento, Maurício ainda irá oscilar. É preciso entender isso. Em algum momento ele vai jogar mal, ter atuações inconsistentes e isso não quer dizer que seja ruim. Faz parte do processo. Contudo, esse “problema” pode em breve ter solução com a chegada de Marcelo Moreno para comandar nosso ataque.
Aos 32 anos, o boliviano volta para sua terceira passagem no seu clube do coração num momento em que sua experiência e facilidade em fazer gols ajudará demais. Maurício além de ter jogado todas até aqui (já mostra sinais de desgaste) é responsável direto por 6 dos 11 gols (54,5%) do clube em 2020 (3 gols e 3 assistências). A tendência é que com Moreno, essa responsabilidade nas costas do guri diminua e, quem sabe, outros atletas ao seu lado também cresçam de rendimento. É importante que nomes como Everton Felipe, Jhonata Robert (que já marcou um gol), Caio Rosa, Judivan e outros apareçam para marcar. Na China, Moreno teve uma média de 1 gol a cada 2 jogos. No Cruzeiro marcou 45 gols em 93 jogos, uma média similar. Se manter esse nível, a tendência é que consigamos equilibrar essa balança de responsabilidades.
#MeDibre