A CHANCE DESSE ELENCO SEGUIR FAZENDO HISTÓRIA

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Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Bom, que esse elenco já marcou seu nome na história do Cruzeiro não é novidade. Graças a maior parte dos titulares – e até alguns reservas – que estarão em campo amanhã, voltamos a vencer um mata-mata após 14 anos. Não satisfeitos apenas com essa marca, também resolveram transformar o Maior de Minas no único clube brasileiro a vencer a Copa do Brasil em duas oportunidades consecutivas e, de quebra, tornar o clube o maior vencedor da competição com o hexacampeonato. Parou por aí? Não! A classificação para a semifinal do torneio pela quarta vez consecutiva também é inédita não só pra Instituição como no país. Ou seja, no mata-mata nacional, tem que respeitar esses camaradas.

Agora, a missão é outra. Muito difícil? Sim. O adversário é um gigante sul-americano e mundial? É. Então, a história pode ser escrita de forma ainda mais épica, como o confronto pela Supercopa de 1991. Todos achavam impossível vencer o clube argentino por 3×0 para levar o caneco, mas PC Borges, Adílson Batista, Boiadeiro, Márcio Tilico e o professor Ênio Andrade pensavam diferente. A foto de capa não é por acaso. Thiago Neves é, sem dúvidas, o termômetro capaz de desequilibrar esse duelo ao nosso favor. Junto com Pedro Rocha, Robinho, Henrique, Léo, Dedé e Fábio mais um feito digno do apelido “La Bestia Negra” pode ser registrado. Pra ganhar ainda mais contornos de emoção, vale lembrar do longo tabu que lidamos quando o assunto são times argentinos pela Libertadores no mata-mata (fora dele, vitórias heroicas contra os hermanos).

Já são 42 anos que o clube não consegue superar os argentinos nos duelos de mata-mata. Foi justamente contra o River Plate o último triunfo, quando nos sagramos campeões pela primeira vez da competição, em 1976. De lá pra cá, colecionamos eliminações, principalmente nos últimos anos. Boca Juniors (três vezes), River Plate (1), San Lorenzo (1) e Estudiantes (1), na fatídica final que infelizmente acabamos superados dentro do Mineirão. Recentemente, a derrota de 3×0 para o River dentro de casa após vitória por 1×0 no Monumental ainda perturba o torcedor, como a última eliminação para o Boca, no ano passado, com imensa participação da arbitragem. Esta, por sinal, não pode ser deixada de lado. É mais um adversário para superarmos nessa eliminatória.

Nos cinco encontros anteriores, começando pela decisão da própria Libertadores, em 1976, quem passou chegou à decisão, com direito a troféu em quatro oportunidades. Lembram do título do texto? Pois é. Esse elenco tem a chance de seguir fazendo história, agora em terras sul-americanas. Avante, Cruzeiro!

#MeDibre

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