Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro
A eliminação do rival para o Afogados-PE, time que disputará a Série D em 2020, apesar de cômica, deixa um sinal de alerta para que os comandados de Adilson Batista não passem pela mesma situação na próxima semana, contra o Boa Esporte, em Varginha, pela segunda fase da Copa do Brasil: o perigo de encarar essas fases iniciais com a soberba de que por ser superior tecnicamente será possível avançar jogando sem total dedicação ou no “piloto automático”.
A premiação de R$ 1,5 milhão para o classificado garante 50% da folha salarial da equipe e será fundamental para o nosso orçamento. Além disso, o time precisa mostrar evolução após sofrer o primeiro revés do ano contra o Tombense. São 4 partidas sem vitória (3 empates e 1 derrota) e saímos atrás do placar nos últimos 5 jogos, com falhas principalmente no setor defensivo em momentos de falta de atenção e organização. Adilson sinaliza uma chance para o zagueiro Arthur no lugar de Cacá, mesmo que o capitão Léo venha apresentando um nível inferior nos últimos jogos. Não me parece certo sacar justo o melhor defensor e maior ativo da equipe, mas aguardemos o resultado de tal decisão.
A próxima partida do Cruzeiro será contra o Uberlândia, no Mineirão, dia 01/03. Teremos a reestreia de Marcelo Moreno com a camisa do Maior de Minas e a esperança de gols, já que o centroavante Roberson, contratado sob tutela do técnico não conseguiu mostrar eficiência nas cinco partidas que atuou, prejudicando o sistema de ataque como um todo. O time teve uma semana para treinamentos e a expectativa é de evolução. Na próxima semana teremos Copa do Brasil contra o Boa Esporte e o clássico mineiro 3 dias depois. Esse jogo, inclusive, torna-se uma incógnita pois do lado de lá caiu treinador, diretor e gerente após (mais um) fiasco nacional. Que o “afogamento” dos outros sirva de lição para nossa jornada. Fazer o simples geralmente é melhor do que inventar.
#MeDibre