FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Em jogo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, o Cruzeiro recebeu o Figueirense em casa, buscando se afastar ainda mais da parte inferior da tabela e consolidar o bom momento vivido com o técnico Felipão. Mas o objetivo de conseguir ao menos uma vitória em casa, depois de dois jogos seguidos como mandante, não foi atingido. O jogo terminou empatado em 1 a 1. De novidade em relação ao último jogo, o retorno de Marcelo Moreno, que estava com a seleção boliviana e a reestreia de Rafael Sóbis, recém-contratado, já entrando no time titular.
E logo de cara, a Raposa não aliviou no ímpeto inicial. Os primeiros minutos de jogo foram de total pressão do time da casa, que buscava o gol com boas trocas de passes entre os laterais e os pontas, acionando principalmente Airton e Cáceres na ponta direita do ataque celeste. O Figueirense errava muitos passes e não conseguia criar as jogadas para assustar o Cruzeiro.
O rumo da partida virou justamente numa dessas “blitz” que o Cruzeiro fazia. Rafael Sóbis cobrou escanteio muito alto, a bola viajou por toda a área, sobrou na ponta direita do ataque do Figueirense, que em um lançamento profundo deixou o meia-atacante Léo Artur cara a cara com goleiro Fábio. Léo apenas jogou a bola por cima e marcou o primeiro gol da partida.
Com o gol, o Figueirense cresceu e começou a controlar mais o jogo, dificultando a saída de bola e entendendo que o lado esquerdo do Cruzeiro era o caminho para atacar, com Patrick Brey fazendo uma partida abaixo da crítica e deixando um grande espaço nas suas costas, sobrecarregando o zagueiro Cacá.
O Cruzeiro só não foi para o vestiário com a derrota parcial porque, num lance individual, Airton pegou a bola na ponta esquerda do ataque celeste, puxou pra dentro, abriu e acertou um chute de muita categoria, no canto do goleiro. O 4º gol do atacante com a camisa do Cruzeiro. Ainda assim, o gol não mudou o panorama da partida e foi o Figueirense que assustou a meta celeste ainda antes do intervalo, com Fábio salvando.
Para o segundo tempo, duas substituições imediatas: Matheus Pereira e Jadson no lugar de Patrick Brey e Ramon, respectivamente. Com isso, o Cruzeiro deu mais segurança ao lado esquerdo e tentou equilibrar o domínio do meio de campo. Mas nem mesmo com essas mudanças o jogo ganhou outros rumos. A partida caiu drasticamente de qualidade, com ambas as equipes com muita dificuldade. O jogo com poucas chances (as melhores do Figueirense) se estendeu durante todo o segundo tempo.
O jogo terminou com placar igual e nem mesmo as trocas ofensivas (entradas de Arthur Caíke, Welinton e Thiago) surtiram algum efeito no andamento da partida. De positivo, apenas a manutenção da invencibilidade do Felipão no comando da equipe – são 6 jogos, com 3 vitórias e 3 empates – uma vez que o time não apresentou nenhuma melhora, mesmo tendo 11 dias de preparação para a partida. De negativo, o péssimo primeiro tempo do lateral Patrick Brey e a falta de imposição do time e de todo sistema ofensivo em casa, precisando de vitória para se consolidar no campeonato.
Com o empate, o Cruzeiro chega aos 25 pontos e ocupa a 15ª posição na tabela de classificação. O próximo jogo é contra a líder Chapecoense, na próxima terça-feira (24), o jogo será disputado na Arena Condá, às 21:30.