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Após levar Cruzeiro ao G4 da Série B pela primeira vez, Pezzolano pede pés no chão: “Importante é finalizar no G4”

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FOTO: STAFF IMAGES

Pezzolano está no Cruzeiro pouco mais de quatro meses. Apesar do curto período no clube celeste, o comandante e sua comissão técnica já são responsáveis por devolverem certo protagonismo ao clube desde o fatídico rebaixamento, em 2019. O primeiro passo da “retomada” foi chegar à final do Campeonato Mineiro após dois anos, ficando com o vice-campeonato. Em 2020, a equipe sequer chegou às semifinais, enquanto no ano passado foi derrotado para o América-MG nos dois confrontos.

Na Série B, a caminhada foi ainda mais tortuosa. Após bater a Chapecoense por 2 a 0 na Arena Condá no último sábado, o treinador conseguiu levar o time ao G4 da Série B pela primeira vez desde a queda, 81 rodadas depois. Nesse período o torcedor da Raposa conviveu com luta contra o rebaixamento, perda de seis pontos que impactaram na primeira campanha e seis treinadores diferentes, recorrendo no fim a medalhões como Felipão e Luxemburgo para evitar o pior em meio a diversos problemas de ordem principalmente financeira.

Com ambiente mais tranquilo e o clube passando a ser gerido pela equipe de Ronaldo, que adquiriu 90% das ações da SAF, o ambiente está melhor e os sinais começam a aparecer de forma animadora. Pezzolano chegou com uma filosofia de jogo ofensiva onde a posse de bola e a intensidade são elementos fundamentais aplicados nos jogos. O time vem conseguindo executar tal objetivo mesmo com um calendário caótico de partidas. Após cinco rodadas, sua equipe chegou aos 10 pontos conquistados (3 vitórias, 1 empate e 1 derrota).

Tal pontuação só foi atingida nos últimos dois anos com o dobro de rodadas. Em 2020, que pese o fato do time ter começado com menos seis pontos, a marca só foi alcançada na 12º rodada, após passagem de Enderson Moreira e Ney Franco. Em 2021, foram 10 jogos até chegar aos 10 pontos, com o time sendo comandado por Felipe Conceição e depois Mozart.

Pés no chão

Apesar do bom momento vivido pelo time, Pezzolano não se deixa levar pela empolgação e cobra seriedade e pés no chão pelo nível de dificuldade da competição, sabendo que hoje a equipe está bem mas momentos de oscilação podem ocorrer durante o campeonato.

Estar hoje no G4 não marca nada, só que estamos num bom caminho. O mais importante é finalizar ali. Temos que estar preparados para tudo, Deus queira que entremos no G4 e não saia mais, mas o ano é longo e o time vai oscilar. Que continuemos com essa regularidade e mais perto de ganhar que é o mais importante”

Após uma sequência de sete jogos em um mês em abril, Pezzolano tem uma semana livre para preparar a equipe para o duelo contra o Grêmio, às 16h do próximo domingo, no Independência. Uma vitória pode colocar o time na vice liderança e “tomar” a posição dos gaúchos, já que se trata de um confronto direto. Quatro dias depois o adversário será o Remo pela terceira fase da Copa do Brasil, onde uma vitória por dois gols de diferença garante classificação direto à próxima fase.