Apresentado, Cifuentes destaca projeto do Cruzeiro, enaltece ambiente e elogia trabalho de Larcamón

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O volante equatoriano José Cifuentes foi apresentado na tarde desta quarta-feira (28), na Toca da Raposa II, e atendeu a imprensa como novo jogador da equipe. O jogador fez sua estreia pelo Cruzeiro no último domingo, na vitória por 2 a 0 sobre o Pouso Alegre, onde entrou no segundo tempo.

Dentre vários assuntos abordados, o volante pôde falar sobre a escolha do Cruzeiro em detrimento de outras equipes da Europa que queriam seu empréstimo, elogiou o técnico Nicolas Larcamón e enalteceu o ambiente interno que existe dentro do clube.

Confira os principais pontos da entrevista:

Aceitar o projeto do Cruzeiro:

“O que me trouxe ao projeto do Cruzeiro foi quando falei com a direção, pela opção de empréstimo, foi diferente. A opção de um ano, a diferença de outra equipe que queria por seis meses, foi um tema para organização com minha família. Ter um ano e poder falar com a direção, diferente dos outros clubes europeus, foi o que me trouxe pra cá.”

Posicionamento em campo:

“Em muitos times que joguei tive um posicionamento de oito, um pouco mais avançado, mas também posso jogar mais recuado e ir me soltando um pouco mais. Creio que o posicionamento será algo que me adapto ao sistema de jogo que o treinador optar.”

Passagem curta pela Europa:

“Haviam dois times russos, porém a guerra que está acontecendo foi algo que não pôde ser concretizado, já que algumas equipes europeias e americanas não podiam receber dinheiro de Rússia. Havia um time da Turquia e Championship, e em teoria seriam cinco meses, então era que tirar minha família de onde já estava adaptada pra outro lugar seria um problema, então tive que tomar a melhor decisão e por isso estou aqui.”

Trabalho com o Larcamón:

“Eu o enfrentei na final da Comcachampions. É um bom treinador, vai me ajudar muito, pois como atuei na MLS, minha cabeça mudou um pouco, de ir mais ao ataque, jogar mais livre, e aqui preciso defender e atacar, toda essa dinâmica vai me ajudar muito.”

Condicionamento físico:

“No jogo passado, com muito sol, é algo que não sei se afeto, mas algo que experimentei depois de seis, sete meses depois de experimentar só frio. O condicionamento físico está bem, estou trabalhando no dia a dia com as pessoas encarregadas do meu rendimento físico para ir melhorando, sobretudo pelo fato de haver muitos jogos seguidos aqui. Creio que estou me adaptando bem com meus companheiros que me receberam bem e estão me ajudando a se adaptar rápido.”

Impressões do grupo e comissão técnica:

“O profissionalismo de cada jogador, da comissão técnica, destaco o ambiente que há aqui é como uma família. Todos unidos pelo bem estar da equipe. Quando cheguei aqui vi que no existe de vaidade sobre onde jogou ou ser superior. Aqui percebi que por jogar em outro país, ou que ter subido do Sub-20, todos se tratam de igual. Quando estava mais novo, não tive essa oportunidade de poder me associar de forma igual, e aqui isso acontece. Cada um pode opinar, os profissionais escutam desde os menores até as referências da mesma forma.”

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