FOTO: GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C.
Um dos poucos remanescentes do grupo que disputou a última Série B pelo Cruzeiro, o zagueiro Eduardo Brock foi o entrevistado na manhã desta quarta-feira na Toca da Raposa II. Entre os questionamentos, o zagueiro foi questionado se o momento nesses próximos jogos é de colocar o time considerado titular visando o principal duelo da Raposa na temporada, que será disputado na próxima quarta-feira, contra o Sergipe, em Aracaju, pela primeira fase da Copa do Brasil.
“Sabemos da importância que é o jogo da Copa do Brasil, que começa com jogo único. Sabemos o quanto o Cruzeiro é uma equipe forte e copeira, então sabemos da responsabilidade. Sobre a questão de escolher time, é única e exclusivamente do treinador, ele está fazendo o melhor pra equipe. Cada jogo temos que se preparar, melhorar e estamos 100% focados nesse próximo jogo contra o Uberlândia e assim chegaremos mais forte ainda pro jogo da Copa do Brasil.“
Entre os jogadores que estão no grupo, Brock é quem tem o vínculo mais curto, até o fim do Campeonato Mineiro. A posição passou por enorme reformulação na atual temporada e recebeu quatro reforços, sendo o zagueiro o único a permanecer do setor. O jogador destacou sua vontade de permanecer na Raposa e ressaltou o processo de reestruturação que o clube vem passando na atual temporada.
“Até me pronunciei na última semana em uma entrevista e demonstrei meu desejo de permanecer. O Cruzeiro está passando por uma reformulação, tem muitas coisas acontecendo dentro do clube. Tenho certeza que estão pensando também na minha situação. É uma condição e opção da direção juntamente com o treinador e mais pra frente a gente conversa até porque tenho vínculo até o final de maio. Fico feliz em poder jogar e estar atuando com jogadores de qualidade, são defensores com currículo renomado, isso é importante. Ano passado não tivemos um ano feliz porque não obtivemos o acesso. Quem permaneceu sempre procurou uma evolução e fui um deles. Estou tentando melhorar a cada dia e também posso mostrar e dizer como é o Cruzeiro. Não é fácil de se jogar, é um clube gigante que tem uma grande responsabilidade jogar aqui. Tenho certeza que estão fazendo as escolhas certas e trazendo jogadores com perfil, caráter e personalidade pra fazermos um grande ano e um podendo ajudar o outro.”
Abordado sobre os diversos erros cometidos na temporada passada entre contratações, atrasos de salário e enorme reformulação dentro do elenco, o zagueiro destacou que o clube vive atualmente praticamente o “oposto” do que foi vivido no ano passado e a reestruturação geral que vem resultando até mesmo em melhores resultados dentro do campo.
“O Cruzeiro passou por uma reformulação geral. Acho que a gente vive quase o oposto do que se vivia no ano passado pro que se vive hoje, numa reestruração geral começando desde a portaria até o resultado em campo, que isso está visível, as coisas funcionando. Traçamos um objetivo e vamos atrás dele, essa é a metodologia de trabalho de todo o clube hoje, houve uma união grande para esse ano, as coisas andarem corretas extracampo para funcionarem dentro de campo. É uma soma de fatores para que o resultado seja positivo. Ano passado não tivemos o resultado que gostaríamos, gostaríamos de já ter subido o Cruzeiro, mas é uma soma de fatores. Não foi só dentro de campo, muitas partes externas que esse ano o clube está conseguindo trabalhar e melhorar, transformando em resultado junto com o grande trabalho da comissão e entendimento dos jogadores. Esse é o conjunto que faça com que a equipe vença e o clube cresça. Sobre a minha situação, tento evoluir e melhorar a cada dia. Se tenho a oportunidade de estar aqui, vou aproveitar ao máximo, me doar ao máximo.”