
Após os eventos lamentáveis ocorridos no jogo entre Cruzeiro e Coritiba, o CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, expressou sua indignação em uma entrevista coletiva. O dirigente se pronunciou de maneira veemente sobre a violência protagonizada por indivíduos que se autodenominam torcedores, destacando a necessidade de ações enérgicas para erradicar tais comportamentos no futebol brasileiro.
“Um repúdio da instituição do Cruzeiro, da instituição. Até quando esses marginais, travestidos de torcedores, vão estragar o futebol brasileiro? A gente ser xingado, ameaçado, humilhado, nossas famílias, jogadores… até quando a gente vai permitir isso? Isso só vai mudar quando eles forem punidos de verdade. Porque sabe o que vai acontecer? Você identifica, eles pagam uma cesta básica e eles vão embora.”
Gabriel Lima não poupou críticas aos atos de violência, chamando atenção para a necessidade de punições mais severas como forma de dissuasão. Ele destacou a impunidade que muitas vezes cerca esses episódios, sugerindo que a aplicação de punições mais rigorosas poderia ser um caminho para coibir tais comportamentos.
“Enquanto tiver tolerância com esse tipo de comportamento, que quer ver, apoiar, trazer a família, vaiar, se manifestar, não vem. Ficam com medo de vir. A gente está discutindo profissionalismo no futebol brasileiro, melhoria, criação de liga. Como que a gente quer que gente séria venha trabalhar com futebol dessa forma? Não existe. Como a gente pode jogar num estádio jogar com essa infraestrutura. Um jogo dessa importância, desse nível de estresse, a gente joga num estádio que não tem a menor condição de garantir a segurança dos jogadores, da própria torcida…”
O CEO do Cruzeiro ressaltou a importância de proporcionar um ambiente seguro e profissional para todos os envolvidos no futebol, incluindo jogadores, torcedores e profissionais da imprensa. Suas palavras refletem a urgência de mudanças efetivas para garantir a integridade do esporte e afastar a cultura de violência que, infelizmente, tem se manifestado nos estádios brasileiros.
“Essa indignação eu gostaria que vocês passassem também. Vocês são ameaçados no trabalho de vocês? Obrigado, era isso.” A última frase de Gabriel Lima encerrou a entrevista, evidenciando a seriedade do problema e conclamando a todos, inclusive os profissionais da imprensa, a se unirem contra a violência no futebol brasileiro.