CHAPECOENSE, VAIAS E REVIRAVOLTA. RELEMBRAR É VIVER

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  1. Foto: Daniel Piris/Lightpress/Divulgação

 

O Cruzeiro entra em campo neste domingo para enfrentar a Chapecoense e por fim a seqüência de quatro jogos sem vencer (1 empate e 3 derrotas). De preferência, a torcida espera uma atuação convincente, afinal, Mano Menezes e seus jogadores tiveram, finalmente, uma semana cheia para descansar e, principalmente, trabalhar testando variações táticas. E, aparentemente, teremos novidades.

Como adiantado pelo Samuel Venâncio, setorista da rádio Itatiaia, Mano testou a equipe numa escalação diferente, com Rodriguinho e Thiago Neves entre os titulares e apenas Henrique de volante. A dúvida fica no aspecto tático. Será o 4-2-3-1 de sempre, com um dos meias atuando como volante e Robinho e Marquinhos Gabriel nas pontas, ou partiremos pro 4-1-4-1 com Thiago e Rodriguinho interiores? Ou nem uma dessas hipóteses, mas com Robinho por dentro, deixando o corredor para um dos meias? Respostas só na hora do jogo. Você pode ler no Deus me Dibre uma coluna escrita em abril sobre como Mano Menezes poderia encaixar Rodriguinho e Thiago Neves juntos clicando aqui.

Particularmente, temo que essa formação deixe o time lento. Afinal, teríamos um meio composto apenas por jogadores acima dos 30 anos e com uma característica mais associativa, porém menos veloz, tendo somente Marquinhos Gabriel como opção para desafogo. Por outro lado, ganhamos em qualidade técnica, podendo acelerar o jogo trocando passes rápidos. Pra isso, o modelo de jogo precisa estar bem ensaiado e, sinceramente, não sei se estará. Contudo, é inevitável não tentar algo diferente, já que os resultados recentes não são bons.

Nesse vídeo temos um bom exemplo de como o time pode se tornar dinâmico se tocar a bola rapidamente. 

É curioso que o adversário seja justamente a Chapecoense. Em 2017, também os enfrentamos passando por um momento de questionamentos depois de sermos eliminados na Sul-Americana, perder o Mineiro e passar pela mesma equipe na Copa do Brasil de forma apertada. Chegamos naquele jogo duas vitórias em 7 jogos e perdemos por 2×0, com gols de Wellington Paulista e Douglas Grolli. Thiago Neves foi vaiado pela primeira vez e isso lhe fez muito bem, pois transformou-se em outro jogador desde então.

O momento atual é semelhante. Passando por uma péssima fase defensiva, vindo de uma goleada sofrida e com medalhões (Thiago Neves novamente incluso) em baixa, temos uma oportunidade de bater um adversário fragilizado. A Chapecoense ainda não venceu fora de casa pelo Brasileiro e enfrenta dificuldades para sair de Chapecó devido ao clima. É hora de fazer valer o mando de campo, ainda que seja no estádio do América, e vencer. De preferência, com um bom futebol.

#MeDibre

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