CHEIRINHO DE MÚSICA NO FANTÁSTICO

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Antes do jogo, uma festa linda que celebrou os 15 anos da conquista da tríplice coroa. Especial rever jogadores como Maurinho, Cris, Leandro, Maldonado, Alex, Aristizábal e Marcelo Ramos de um lado e ídolos históricos como Paulo César Borges, Célio Lúcio, Elivelton, Djair, Leandro Guerreiro, Cleison, Ricardinho, Palhinha e Geovanni. História é para quem tem.

História é pra quem tem. Foto: Twitter/Cruzeiro Esporte Clube.

Após as comemorações, a bronca. Na despedida da equipe do Mineirão em 2018, uma derrota indesejada por 2×0 contra o Flamengo, desesperado pelos três pontos pra seguir sonhando com o título. De modo geral, não foi um jogo ruim do Cruzeiro em termos ofensivos, mas coletivamente foi um desastre. Romero e Ariel Cabral não se entenderam na proteção a zaga e facilitaram a vida de Everton Ribeiro (fecha as pernas, Egídio!). Do meio pra frente, apenas Fred se destacou. O goleador mostra que está evoluindo a cada jogo e consegue produzir situações de perigo constantes. Domina a pequena área como poucos protegendo a bola, fazendo pivô e servindo aos companheiros. Fred tem um raciocínio a frente dos seus defensores, dificultando sua marcação. Foram 3 passes dentro da pequena área para Arrascaeta, Robinho e Thiago Neves finalizarem sem sucesso.

É necessário buscar uma sombra pro Thiago Neves ano que vem ou contratar um meia/velocista pra atuar aberto e usar o Robinho centralizado revezando com ele. O aspecto físico está pesando para o camisa 30. Sua principal característica que é dominar e girar pra progredir foi anulada facilmente em vários jogos desse ano. Com uma idade elevada, a tendência é perder cada vez mais sua resistência. A gratidão pelo Thiago é enorme, foi muito importante nos dois títulos da Copa do Brasil, mas até em termos de variações táticas, precisamos de outro meia com características diferentes. Nenhum jogador pode ter cadeira cativa.

Thiago Neves foi artilheiro da equipe no ano, mas seu desempenho foi irregular. Foto: Twitter/Mineirão.

O jogo acabou com 24 finalizações do Cruzeiro contra 12 do Flamengo. Hoje, o time esteve desorganizado, coisa que nunca foi, e desfocado. Perdemos no meio campo, com a liberdade que os volantes deram pro Everton Ribeiro flutuar e ter a felicidade de fazer dois belos gols. Romero e Cabral foram muito mal na proteção a zaga. Mesmo com o Henrique, acredito que faria pouca diferença, tanto que perdemos para São Paulo e Atlético Paranaense com ele em campo. Se não tiver foco total, a derrota é certa. Mesmo assim, criamos várias situações e fomos superiores no segundo tempo.

Com a vitória do Palmeiras em São Januário por 1×0, o coirmão palestrino celebrou seu 10º título nacional. Deixo aqui os parabéns do Palestra que mais vezes levantou a Copa do Brasil. Ao Flamengo, restou o cheirinho. Ainda bem que ser vice no Mineirão não é novidade. Foi assim em 2003, 2017 e agora em 2018. Já podem pedir música no Fantástico.

Foto de capa: Twitter/Mineirão

Saudações celestes
#MeDibre

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