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Cruzeiro

Com exceção de Bruno e Wesley, atletas de frente enfrentam jejum de gols; Confira os números

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FOTO: STAFF IMAGES / CRUZEIRO E.C.

O Cruzeiro voltou a vencer no Brasileiro após sete jogos de jejum na temporada, sendo cinco no torneio de pontos corridos, o que vinha aumentando a ansiedade da torcida e o receio de se aproximar d Z-4, distância que agora está em seis pontos, com a derrota do Goiás (17º) para o Red Bull Bragantino.

Passado essa pressão, a vitória suada diante do São Paulo, por 1 a 0, no Independência, marcou também um jogo onde a Raposa não conseguiu finalizar no alvo do Tricolor. Foram apenas seis finalizações e nenhuma no alvo de Rafael. No segundo tempo, nenhum chute ao gol. O próprio técnico Pepa reconheceu que o enfrentamento foi o mais difícil do Cruzeiro no Brasileiro pela dificuldade imposta pela equipe de Dorival Júnior. E um fator segue preocupando no Cruzeiro.

A dificuldade dos jogadores de frente em marcarem gols. Sejam nas oportunidades desperdiçadas, ou ainda na dificuldade em encontrar espaços e lidar contra times mais recuados, como aconteceu no clássico, contra Cuiabá e também Fortaleza, jogos em que o adversário se fechou, deu a bola pro Cruzeiro e aproveitou o contra-ataque.

Com exceção de Wesley e Bruno Rodrigues, que marcaram no empate por 3 a 3 contra o Bahia, na 10ª rodada, os jogadores do setor ofensivo vivem um jejum de bolas na rede. As principais referências, Gilberto e Henrique Dourado, já acumulam oito jogos de jejum, respectivamente. Dourado, que chegou para disputa do Brasileiro, já atuou em 11 jogos e marcou apenas diante do América-MG, mesma partida que Gilberto fez dois gols.

Contratado para ser o “homem gol” após a saída de Edu, o jogador sofre com altos e baixos e marcou apenas seis gols pelo Cruzeiro. Antes desse primeiro jejum, Gilberto já havia atravessado também oito jogos de hiato, entre o Campeonato Mineiro e início do Brasileiro, quando desencantou na terceira rodada, na vitória por 3 a 0 sobre o Bragantino.

Outro do setor de frente que chegou com muita expectativa, mas acabou perdendo espaço, é o meia-atacante Nikão. De fora por questões contratuais diante do São Paulo, o jogador ficou no banco nos últimos quatro jogos e não foi utilizado. Sua última partida foi na derrota do Cruzeiro para o Cuiabá, por 1 a 0, na Arena do Jacaré, pela 7ª rodada. Nikão não marca desde 28 de janeiro, no segundo jogo oficial da temporada, o empate por 1 a 1 contra o Athletic, no Independência. O meia entrou em campo 14 vezes no ano.

Depois de Nikão, o atleta que convive com maior jejum, e esse é titular absoluto com Pepa, é o meia Mateus Vital. No jogo contra o São Paulo, Vital foi utilizado mais por dentro no meio-campo, mas geralmente vinha atuando caindo mais pelo lado esquerdo, fazendo um trio importante com Bruno Rodrigues e Marlon. Contudo, o último gol do jogador foi em fevereiro, pela fase de grupos do Mineiro, na vitória por 4 a 0 sobre o Vila Nova-MG. Vital soma 18 jogos pelo Cruzeiro e deu ainda uma assistência.

Bastante acionado por Pepa, o atacante Stênio, que basicamente é um 12º jogador, já disputou 14 jogos e ainda busca seu primeiro gol na temporada. Rafael Bilu, que vinha ganhando espaço na equipe, se contundiu na 4ª rodada, diante do Santos, e também ainda não havia marcado gols após 11 jogos. Com 10 jogos, Daniel Jr balançou as redes uma vez, na partida diante da Caldense, enquanto Juan Christian ainda não atuou na temporada.

O Cruzeiro chegou aos 17 pontos e ocupa atualmente o 12º lugar no Brasileiro. A Raposa tem a semana livre de trabalho até o próximo jogo diante do Internacional, às 21h de sábado (01/07), no Beira-Rio.

Confira os artilheiros do Cruzeiro no ano:

Bruno Rodrigues – 8 gols | 26 jogos
Gilberto – 6 gols | 24 jogos
Wesley – 3 gols | 23 jogos
Nikão – 2 gols | 14 jogos
Marlon – 2 gols | 17 jogos
Lucas Oliveira – 2 gols | 24 jogos
Daniel Jr – 1 gol | 10 jogos
Henrique Dourado – 1 gol | 11 jogos
Richard – 1 gol | 6 jogos *
Ramiro – 1 gol | 18 jogos
Mateus Vital – 1 gol | 18 jogos
William – 1 gol | 19 jogos

* Deixou o clube