Logo Deus Me Dibre
Cruzeiro

Com exceção de Rafael Sobis, atacantes do Cruzeiro vivem jejum na Série B

Compartilhe

FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

O técnico Felipão terá problemas para resolver diante do duelo com a Ponte Preta na próxima terça-feira, em Campinas, às 21h30. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o atacante Rafael Sobis será desfalque e sua ausência tende a ser bastante sentida pelo time, visto que seus companheiros de ataque há muito tempo não apresentam uma regularidade que justifique substituí-lo à altura. Desde seu retorno ao Cruzeiro, o veterano de 35 anos atuou em nove partidas, com cinco gols marcados e uma assistência. Envolvido diretamente em 6 de 12 gols marcados pelo clube (50%).

Para o seu lugar, Felipão analisa a possibilidade de começar com Marcelo Moreno. O boliviano não vive grande fase na temporada. Em 23 jogos na Série B, marcou apenas três gols, todos oriundos de bola parada, além de uma assistência. Seu último gol foi no confronto diante do Paraná, pela 19ª rodada. Há oito jogos não balança às redes. Thiago e Sassá, jogadores de área com característica semelhantes, ainda não marcaram na competição e somam 15 e 9 jogos, respectivamente. Se optar por um atacante móvel, Arthur Caíke pode ser a opção. O atacante marcou quatro gols em 23 jogos, além de uma assistência. Seu último gol foi contra o Brasil de Pelotas e há quatro rodadas não balança às redes.

Contratado a pedido de Felipão, William Pottker ainda não engrenou. O atacante de velocidade que chegou na troca que envolveu a ida do meia Maurício para o Internacional atuou em sete partidas e marcou um gol, além de duas assistências. Não balança às redes há cinco jogos e no período recebeu seis cartões amarelos e uma expulsão. Recuperado de lesão, ainda busca seu melhor ritmo. Jogador que mais cresceu com Felipão, o ponta Aírton também passa por um período de jejum. Nas primeiras seis partidas com o técnico, marcou quatro gols e deu uma assistência. Porém, há sete jogos vem passando em branco. Welinton “Torrão”, quase sempre utilizado durante os jogos, marcou apenas um gol e deu uma assistência em 16 jogos.

O meia Régis, que começou como titular com Felipão, acabou perdendo espaço após uma sequência de jogos ruins e deu lugar para Filipe Machado, com quem divide o posto de principal assistente do time no campeonato (4). Atuou em nove jogos com o treinador e não marca gols há 16 partidas. Contrato como grande promessa, Claudinho atuou em apenas nove jogos e não marcou gols nem deu assistência. Entrou em campo apenas duas vezes com Felipão. Giovanni, último a estrear, entrou bem contra Vitória e CSA e ainda busca seu primeiro gol após três partidas.

Com números tímidos no sistema ofensivo, fica claro que Felipão quase sempre que precisa recorrer ao banco de reservas não encontra soluções capazes de mudar o cenário de uma partida. Contra a Ponte Preta, o sistema ofensivo terá a oportunidade de mudar esse cenário para que o time consiga os três pontos.