COM FÁBIO E THIAGO NEVES ESTAMOS SEMPRE UM PASSO A FRENTE

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Foto: Estadão Conteúdo

Foi dramático, foi sofrido, foi com VAR, foi nos pênaltis, foi Cruzeiro na Copa do Brasil. A história se repete com os mesmos protagonistas de sempre. Fábio com as mãos e Thiago Neves com os pés garantiram outra vez uma classificação heroica, repleta de dramas e reviravoltas. Somos gigantes, amigos. Mesmo com dirigentes tentando destruir a Instituição, nosso alicerce segue forte e nossa camisa é pesada. O torcedor apoiou durante os 90 minutos e foi fundamental também.

Apesar da épica classificação, não podemos esquecer da atuação durante os 90 minutos. O primeiro tempo foi preocupante para o Cruzeiro. A primeira chance de perigo foi nossa. Pressionando no ataque, conseguimos roubar a bola e Robinho finalizou com perigo. No restante da primeira etapa, o Fluminense deu um baile de bola controlando as ações e se defendendo muito bem diante de um adversário sem ideias e lento com a bola nos pés. O gol saiu após Dedé derrubar Brenner na área. O árbitro consultou o VAR e marcou. Ganso precisou cobrar duas vezes. Na primeira, Fábio pegou e Luciano fez no rebote, mas precisou voltar.

Quando recuperava a bola, o Fluminense circulava, atraía a marcação do Cruzeiro pra frente e conseguia sair jogando facilmente pelo chão, tendo campo aberto pra avançar explorando às costas dos volantes. Com a dificuldade do time do Mano em marcar alto pelas características dos seus atletas, faltou qualidade ao Tricolor para transformar esses ataques em gols. Pra nossa sorte.

Mano resolveu sacar Marquinhos Gabriel no intervalo (facilmente anulado no 1T) para lançar Pedro Rocha. O Cruzeiro mudou sua postura e contou com um Fluminense recuado e, diferente da etapa inicial, sem conseguir vencer os duelos e ter os rebotes, tornando o Maior de Minas superior na partida. Aos 13′, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Ariel Cabral ajeitar de cabeça na segunda trave e servir Thiago Neves, na pequena área, empurrar pras redes. 1×1 e começava aí o show do camisa 10.

Quatro dos sete pontos conquistados pelo Cruzeiro no Brasileiro saíram dos pés do Thiago Neves. Hoje, marca pelo 3° jogo consecutivo e decidiu a classificação com os pés enquanto o Fábio garantiu com as mãos. Gostem ou não, ele decide. Foto: Thiago Ribeiro/ Agif/ Estadão

O Fluminense se lançava ao ataque mas não conseguia ser efetivo devido a boa marcação do Cruzeiro. Aos 31′, grande jogada do Thiago Neves colocando a bola entre as pernas do Ganso e, do campo defensivo, lançou Pedro Rocha. O atacante entrou na área e foi derrubado por Gilberto. Pênalti. Sassá foi pra bola e… desperdiçou. O jogo então deu uma equilibrada e baixou o ritmo, mas logo aos 35′, após boa jogada de Thiago Neves na linha de fundo, Lucas Romero aproveitou o rebote, tabelou e sofreu pênalti. O camisa 10 pegou a bola e não desperdiçou. 2×1.

A partida caminhava pra uma classificação no sufoco, com Diniz lançando o time todo ao ataque tirando a dupla de zaga e colocando dois meias. Fábio conseguiu fazer dois milagres mas, no último lance, o garoto João Pedro (novamente ele) fez um golaço de bicicleta entre Dedé e Lucas Romero. A defesa falhou? Sim, mas o garoto é um craque e fez uma jogada totalmente surpreendente, digna dos grandes jogadores. 2×2 e vaga decidida nas penalidades.

Nas cobranças alternadas, Lucas Silva e Lucas Romero perderam para o Cruzeiro. Ganso e Gilberto chutaram na trave e, na cobrança do garoto João Pedro, Fábio finalmente se vingou e defendeu. Pedro Rocha e Sassá marcaram. A bola decisiva sobrou para Thiago Neves. Assim como na semifinal contra o Grêmio e na final contra o Flamengo, em 2017. Mais uma vez, ele não decepcionou. Cobrou à meia altura, no lado esquerdo, marcou e garantiu a classificação do Cruzeiro. Ainda estamos devendo um bom futebol e hoje novamente foi com sofrimento. Essa classificação traz um pouco de tranquilidade para comissão técnica e jogadores buscarem evolução. Hoje foi graças as mãos do Fábio, ao poder de decisão do Thiago Neves e a luta de Lucas Romero.

#MeDibre

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