FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO
Com o encerramento das principais janelas de transferência, o Cruzeiro Esporte Clube está pronto para enfrentar o restante da temporada de 2023 com um elenco definido. Sem contar com atletas que comumente sobem das divisões de base para treinar no time profissional, a tendência é que a equipe celeste encerre o ano com um total de 30 jogadores no elenco principal.
Goleiros: Rafael Cabral; Anderson e Gabriel Mesquita
Zagueiros: Lucas Oliveira; Leandro Castán; Neris e João Marcelo
Laterais: William; Marlon; Kaiki; Palacios e Wesley Gasolina (em recuperação de lesão)
Volantes: Filipe Machado; Matheus Jussa; Ian Luccas; Lucas Silva; Fernando Henrique e Ramiro (em recuperação de lesão e não deve atuar mais neste ano)
Meias: Mateus Vital; Nikão e Matheus Pereira
Atacantes: B. Rodrigues; Gilberto; Wesley; Stênio; Paulo Vitor; Arthur Gomes; Rafael Elias; Robert e Rafael Bilu (em recuperação de lesão)
Durante toda a temporada até o momento, o Cruzeiro utilizou um total de 40 atletas, demonstrando a busca por uma equipe competitiva em meio à grande mudança em relação ao time montado para a temporada de 2022. A título de comparação, toda a temporada que culminou com o título da Série B do ano passado, contou com 59 atletas utilizados.
Vale ressaltar que, das 26 contratações realizadas para a temporada de 2023, cinco atletas já deixaram a Raposa antes mesmo do término do ano. O lateral Igor Formiga (cedido ao Portimonense, de Portugal), os volantes Wallisson (vendido ao Moreirense, de Portugal) e Richard (suspenso após ter seu nome vinculado ao escândalo de apostas esportivas), o zagueiro Reynaldo (rescindiu de forma amigável) e o atacante Henrique Dourado (rescindiu de forma amigável) não fazem mais parte do elenco.
Base pode ser trunfo
A chegada de um novo técnico pode ser a mudança de cenário que o Cruzeiro busca para retomar o caminho das vitórias e ficar em situação mais tranquila no Campeonato Brasileiro. Zé Ricardo é conhecido por ser um técnico que sabe utilizar os jogadores das categorias de base dos clubes em que trabalhou e terá nomes importantes do sub-20 celeste para trabalhar, como os zagueiros Weverton e Ruan Santos.
Questionado em sua primeira entrevista coletiva sobre isso, Zé Ricardo foi taxativo ao ressaltar a necessidade de utilizar as categorias de base:
“Minha carreira é marcada por muita ligação com as categorias de base. O jovem não tem lugar cativo no profissional só porque veio da base, mas ele tem aquela energia que é importante em momentos como esse, empurrarem aqueles que estão acima dele, mostrar passagem. Não tem cadeira cativa, mas ele tem elementos fundamentais para as coisas acontecerem pra ele e o clube. Vou estar 24h por dia na Toca, e espero que essas conexões sejam feitas o mais rápido possível. Tive uma conversa com o Seabra e terei outra mais tarde, quanto mais a gente antecipar desse momento chegaremos ao ideal.”