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Com minutagem de apenas 4 jogos completos, Ezequiel cobra mais de R$940 mil do Cruzeiro na justiça

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FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

362 minutos. Esse foi o total de minutos que Ezequiel, atacante que veio emprestado pelo Botafogo, atuou com a camisa do Cruzeiro em 2019, ano que terminou com o rebaixamento do clube para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Contratado em setembro de 2019, Ezequiel, que na época tinha apenas 21 anos, foi o primeiro pedido de Rogério Ceni enquanto técnico do clube. A sua chegada gerou expectativas, por se tratar de um jogar de velocidade e técnica, que apesar de não estar se destacando no Sport, foi bastante elogiado pelo técnico e já havia sido sondado pelo mesmo na época que comandava o Fortaleza.

Entretanto, Ezequiel não correspondeu o esperado e acabou fazendo parte do elenco que rebaixou o clube para a segunda divisão. Com 14 partidas disputadas, a maioria entrando no segundo tempo – o jogador foi titular em apenas duas oportunidades – e tendo poucos minutos de campo, o atacante passou em branco e não marcou nenhum gol com a camisa celeste. Acabou retornando ao Botafogo no final do ano e posteriormente sendo vendido ao Sanfrecce Hiroshima do Japão.

Atacante iniciou como titular na partida contra o Palmeiras, que decretou o rebaixamento do clube. (Foto: Vinnicius Silva/Flickr/Cruzeiro E.C.)

O que era pra ser uma passagem apagada de um jogador pelo clube, ganhou relevância. O atacante entrou na justiça contra o clube, sendo mais um na longa fila de processos de ordem trabalhistas, cobrando um valor de causa de R$941.168,42. A informação da ação foi noticiada em primeira mão pelo portal globoesporte e confirmada pelo DMD.

Na ação trabalhista movida pelo jogador, na 12ª Vara de Trabalho de Belo Horizonte, o jogador alega ter recebido apenas parte de dois meses de trabalho. Isso porque o jogador recebeu pouco menos de R$70 mil, enquanto seu contrato determinava pagamentos mensais de R$150 mil, conforme consta na petição inicial. 

O valor total da ação engloba salários não pagos (R$390.141,00), FGTS não recolhido (R$48.800,00), pagamento das verbas rescisórias (R$266.666,66), pagamento de multa prevista na CLT (R$150.000,00) e pagamento dos honorários advocatícios (R$85.560,76), totalizando os mais de R$940 mil cobrados pelo atleta.