FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
O Cruzeiro iniciou dezembro da mesma forma que acabou novembro: vencendo fora de casa. No mês que “acabou de acabar”, foram duas partidas atuando fora de Belo Horizonte: Botafogo-SP e Chapecoense, com duas vitórias. O resultado positivo diante do América-MG na última quarta-feira apenas ratificou a boa campanha como visitante feita pela Raposa, que ocupa o 3° lugar nesse ranking. No entanto, o duelo contra o Brasil-RS marcará o desafio de retomar o caminho das vitórias no Mineirão, algo que não ocorreu durante novembro.
Desde que assumiu o clube, Felipão comandou o time em quatro partidas como mandante, conquistando uma vitória, dois empates e uma derrota. A última vez que a equipe somou três pontos em seus domínios foi justamente na estreia do comandante jogando em casa: 2×0 contra o Paraná, em 30/10. De lá pra cá, dois empates na sequência contra Guarani e Figueirense, além de uma derrota amarga diante do Confiança, encerrando assim o mês de novembro sem nenhuma vitória em Belo Horizonte.
Se a campanha fora de casa é tão boa, o mesmo não pode ser dito nas partidas no Mineirão. O técnico Felipão foi questionado sobre esse problema durante a coletiva pós-jogo diante do América-MG e apresentou seus argumentos para essa discrepância em termos de resultados.
Não sei se vocês já sabem dos estudos que estão sendo feitos em termos de mandante e não mandante neste campeonato “Covid-19”. Não existe mandante. Os adversários jogam na casa do oponente com a mesma tranquilidade que jogam em casa e as vezes até com mais ousadia. Temos uma campanha espetacular fora e em casa temos problemas. O fator torcida e arbitragem permite que o adversário ouse mais, e nós estamos dando a essas equipes a ousadia que eles precisam, pois tomamos gol aos 3, aos 4′ e aos 10′, aí fica difícil. Quando nós saímos na frente e criamos as oportunidades de fazer os gols, dificilmente perdemos, concluiu.