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Cruzeiro fecha 2022 com aumento nas receitas e projeta faturamento ainda maior para 2023

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FOTO: CRIS MATTOS / STAFF IMAGES

Desde que assumiu o futebol do Cruzeiro com a aquisição de 90% da SAF do clube, Ronaldo Fenômeno estipulou corte nos gastos e redução drástica no orçamento do clube. Em fevereiro, sua estimativa era de gastar apenas R$ 35 milhões no futebol, valor bem inferior aos R$ 90 milhões que haviam sido elaborados pela gestão Sérgio Santos Rodrigues quando o clube operava ainda como Associação, mesmo sem nenhuma condição de arcar com esses valores.

O “boom” do sócio torcedor, com mais de 70 mil adesões, a campanha até as oitavas de final da Copa do Brasil, além do título da Série B, garantiram uma projeção de faturamento do clube bem superior em relação aos últimos dois anos, com algo em torno de R$ 160 e 180 milhões, segundo divulgado pela revista Forbes em outubro.

O Cruzeiro arrecadou R$ 18 milhões em 19 rodadas da Série B atuando como mandante, com uma renda bruta de pouco mais de R$ 29 milhões. Mais de 779 mil torcedores compareceram ao estádio nesse período. A receita com o sócio torcedor também rendeu cerca de R$ 35 milhões no ano. Além disso, o título da competição somou mais R$ 2,5 milhões aos cofres da Raposa. Para se ter uma ideia, o faturamento do clube em 2020 e 2021 foram de R$ 116 e 115 milhões, respectivamente.

Segundo a lei da SAF, cerca de 20% da receita deverá ser repassada à Associação. Se tiver lucro, 50% do valor também deverá ser repassado.

Boa campanha na Série B aumenta premiação

A projeção da gestão de Ronaldo Fenômeno nesse primeiro ano de retorno à Série A é de uma campanha de lutar contra o rebaixamento e estabilização na competição. A diretoria projeta um 13º lugar, que garantiria vaga para a Sul-Americana de 2023. O Goiás terminou o campeonato nessa posição, com 46 pontos, e vai faturar R$ 16,6 milhões de premiação. O América-MG, que acabou em 10º ficará com R$ 24,7 milhões.

Ainda segundo o divulgado por Ronaldo em entrevista à revista Forbes, em outubro, A ideia é que o clube esteja sempre presente entre os 5 primeiros colocados do Brasileirão a partir de 2025, e com uma receita média de R$430 milhões daqui a uma década, em 2032.