O Cruzeiro encerrou a tarde de feriado desta quarta-feira (20) com mais uma conquista histórica. As Cabulosas venceram o América por 3 a 0, no Mineirão, e levantaram a taça do Campeonato Mineiro Feminino de 2024. O título consolida o domínio celeste na competição, marcando o tricampeonato do clube desde a profissionalização do futebol feminino no Brasil, com conquistas em 2019, 2023 e agora em 2024.
Com uma atuação de gala, o Cruzeiro demonstrou superioridade desde o apito inicial. A equipe comandada pelo técnico [nome do treinador, se houver] controlou a posse de bola e ditou o ritmo da partida, além de aproveitar as oportunidades criadas com eficiência. O primeiro gol saiu aos 26 minutos do primeiro tempo, quando Rafa Andrade acertou um belo chute de fora da área. A bola foi parar no ângulo, sem chances para a goleira americana Taluane.
Ainda na etapa inicial, as Cabulosas ampliaram. Aos 44 minutos, Marília concluiu com precisão após receber um passe açucarado de Miriã, deixando o Cruzeiro em situação confortável para o segundo tempo.
A etapa final começou com mais um golpe da equipe celeste. Aos 6 minutos, Gil Oliveira converteu um pênalti com tranquilidade, fechando o placar em 3 a 0 e sacramentando a campanha impecável do Cruzeiro: nove jogos, oito vitórias e apenas um empate.
Após o apito final, o título foi celebrado pelas atletas e pela torcida presente no Mineirão. Byanca Brasil, uma das principais referências do time, não iniciou a partida devido a dores sentidas no último treino, mas esteve em campo para comemorar e fez questão de exaltar a grandeza da equipe e cobrar mais atenção ao futebol feminino.
“Infelizmente ontem, no último treino, acabei sentindo [dores]. Coisas de atleta, infelizmente deixei a desejar num momento decisivo pro Cruzeiro. Mas não é sobre a Byanca, é sobre o Cruzeiro, é sobre o tamanho desse clube. […] Acho que a Federação pode ter um pouquinho mais de carinho, um olhar mais crítico pro futebol feminino. Se a gente quer público, poderia ser muito mais organizado, abrir mais setores. […] Todos os clubes estão entregando estrutura, então acho que as Federações têm que entregar um pouquinho mais também.”