
FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
O Cruzeiro saiu na frente com gol de Claudinho, mas acabou sofrendo o empate ainda no primeiro tempo diante do Operário, pela 24ª rodada da Série B. Com mais ímpeto no segundo tempo, a equipe mostrou força para amassar o adversário e virou aos 51 minutos com Marcelo Moreno, contudo, o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira acabou anulando após ser chamado pelo VAR, em decisão que demorou mais de 10 minutos para ser tomada. A alegação do árbitro foi de que o meia Marco Antônio dominou a bola com a mão.
O Cruzeiro começou o jogo tentando pressionar e buscando o gol do adversário. O Operário optou por tirar a velocidade da partida, tocando a bola na intermediária e na defesa. Aos 16′, Fábio lançou a bola pro meio, Marcelo Moreno desviou de casquinha e Claudinho aproveitou falha do zagueiro Fabiano, recuperou a bola na área dos paranaenses e encobriu o goleiro Simão. 1 a 0. Foi o primeiro gol do meia pelo Cruzeiro após 32 jogos. O Fantasma saiu pro jogo e conseguia transitar entre as linhas da Raposa, que optou por recuar, mas não conseguia fazer uma marcação efetiva. Aos 37′, o zagueiro Eduardo Brock foi com o pé alto e tirou a bola de Djalma Silva. O árbitro foi no VAR e marcou o pênalti. Paulo Sérgio deslocou Fábio e deixou tudo igual. 1 a 1.
A segunda etapa revelou um Cruzeiro com mais ímpeto e vontade de castigar o adversário. Ainda que não de forma brilhante, os jogadores demonstravam muita garra e foram pra cima, principalmente utilizando a velocidade e o drible de Wellington Nem. Logo no início, o atacante chutou colocado e obrigou Simão a fazer boa defesa. O Cruzeiro pressionava e por diversas vezes chegou com perigo. Luxemburgo foi pro ataque com Felipe Augusto improvisado na esquerda, Thiago atuando pela ponta, Giovanni e Marco Antônio como volantes, com Moreno e Sobis na referência.
Aos 36′, Felipe Augusto cruzou do lado esquerdo, Marcelo Moreno cabeceou, e Simão fez grande defesa. No rebote, Wellington Nem serviu novamente Moreno, que chegou desequilibrado e não conseguiu balançar as redes. No minuto final, Giovanni tocou para Marco Antônio, o meia invadiu a área e rolou para Marcelo Moreno finalizar no canto do goleiro e fazer o segundo.
Atuação decisiva do VAR em gol anulado distorce a utilização da ferramenta
Após o gol de Marcelo Moreno no último minuto, a Arena do Jacaré explodiu em comemoração. Tal euforia se transformou em frustração quando o VAR chamou o árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira alegando uma irregularidade no gol. Após mais de 10 minutos de espera, o juiz foi chamado à cabine para analisar o lance. Mesmo sem uma imagem conclusiva, decretou toque de mão do meia Marco Antônio e anulou o gol. Depois de muita confusão em campo, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi expulso. A decisão da arbitragem gerou revolta nos jogadores e torcedores presentes na Arena do Jacaré.
Com o resultado, o Cruzeiro mantém a invencibilidade de 11 jogos, mas não consegue emplacar uma sequência de vitórias. O time celeste chega aos 30 pontos e ganha uma posição na tabela (12° colocado). Porém, poderá ser ultrapassados pelo Brusque, que enfrenta o Vitória às 16h desta sexta-feira. O próximo adversário da Raposa será o Vasco, no Rio de Janeiro. A partida está marcada para as 16h de domingo, em São Januário.