FOTO: REPRODUÇÃO / SITE OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
O Cruzeiro ainda terá problemas para resolver além da perda recente de seis pontos no campeonato brasileiro da série B. Isso porque no dia 28 de maio, vence o prazo para o pagamento da dívida na FIFA referente ao jogador Willian “Bigode”. O clube tem que pagar ao Zorya, da Ucrânia, o valor de €1.750.000 – pouco mais de 11 milhões de reais. A nova sanção, caso seja aplicada, seria igualmente a perda de seis pontos no torneio nacional.
Para evitar que o mesmo aconteça igual ao caso envolvendo o Al-Wahda, dos Emirados Árabes (você pode conferir a matéria clicando aqui), o conselho gestor trabalha em duas frentes para resolver o problema de forma mais rápida possível. Em contato com Carlos Ferreiras, interlocutor do conselho gestor para o futebol: “continuamos na busca para captação de recursos para pagar o Zorya (UCR) ou tentar formalmente prorrogar essa dívida. A gente trabalha em várias frentes pra tentar resolver essa questão.”
Carlos ainda ressalta a surpresa que foi receber a notificação da punição referente ao caso Denilson: “inclusive, era uma das frentes em que estávamos trabalhando com o Al-Wahda e a gente esperava uma notícia deles positiva em relação à prorrogação das dívidas e recebemos a notificação. Fomos pegos de surpresa.”
Willian chegou por empréstimo ao Cruzeiro, vindo do Metalist Kharkiv e após o término de seu empréstimo, em 2014, o clube exerceu o direito de compra e adquiriu o atacante por 3,5 milhões de euros. Com os problemas vividos na Ucrânia durante os meados da década de 2010 e com a inatividade do Metalist, os direitos da dívida do atleta foram repassados ao Zorya, da cidade de Luhansk.
Importante ressaltar que na próxima quinta-feira (21) o Cruzeiro terá sua primeira eleição no ano, tanto para a presidência quanto para o conselho deliberativo. Entretanto, o mandato oficialmente só começa dia 1º de junho, então seguirá sendo papel do conselho gestor resolver a dívida.