FOTO: BRUNO HADDAD / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Somente uma derrota nos últimos 14 jogos e, com Felipão, 70% de aproveitamento. A crescente do Cruzeiro na Série B é evidente e, mesmo que o time ainda oscile em termos de desempenho, o anímico e a regularidade são as marcas da equipe comandada por Scolari. Após golear, em casa, o Brasil de Pelotas (12°), fez 4 de 6 pontos jogando fora de Belo Horizonte na sequência contra CRB (14°) e Vitória (15º). Passado os confrontos contra adversários mais próximos na tabela, chegou a hora de encarar equipes que brigam pelo G-4 e reduzir a distância que está em sete pontos.
Após a vitória em Salvador, o Cruzeiro chegou aos 38 pontos na 11° posição. Hoje, a equipe estaria com pontuação de G4 (44 pontos) se não fossem os menos seis pontos da punição imposta pela FIFA pelo não pagamento do volante Denílson. Ainda que o discurso de Felipão seja fugir do rebaixamento somando entre 43 e 44 pontos – mais duas vitórias – as perspectivas de acesso são bem reais. Nessa nova sequência de jogos, a Raposa enfrentará times da parte de cima na tabela, o que pode garantir que os rivais diretos pelo acesso não somem pontos e, consequentemente, almejar o tão sonhado G4 que até outro dia parecia impossível.
O próximo confronto será contra o CSA (5° colocado com 44 pontos) no Independência. Depois, a equipe viaja novamente para jogar duas partidas fora de casa contra Avaí (7º com 40, na Ressacada) e Ponte Preta (9º com 40, em Campinas). Retorna a Belo Horizonte para jogar contra o Cuiabá (6° com 44 pontos) e viaja novamente para encarar o Sampaio Corrêa (4° com 45 pontos). Hoje, a média de pontuação do 4° colocado (61 pontos) está abaixo do número médio necessário para conquistar o acesso (63 pontos). Se o aproveitamento obtido por Felipão nos seus 12 jogos se manter nessa sequência, o Cruzeiro chegaria a 48 pontos ao fim da 32ª rodada.
Nunca esteve tão possível vislumbrar uma recuperação histórica em busca de um acesso até então inimaginável e tudo dependerá dessa sequência contra adversários diretos. Durante a competição o time já deu sinais de que joga melhor contra times da parte de cima da tabela. Superou Chapecoense (1°) e América-MG (2°) na 23° e 25º rodada, respectivamente, tropeçando contra o Confiança no período, na única derrota de Felipão até aqui.