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A escalação da equipe de arbitragem para 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, divulgada na quarta-feira pela CBF não traz boas recordações recentes ao Cruzeiro. Para o duelo diante da Tombense neste sábado, no Mineirão, os selecionados para ficar na cabine do VAR e apitar no campo tiveram decisões questionáveis e geraram reclamação por parte do clube nos jogos contra Fluminense, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, e CSA, pela Série B.
A escala mostra que o comando do VAR na partida será de responsabilidade do paulista José Cláudio Rocha Filho. Ele também esteve responsável pela ferramenta no jogo do dia 20 de julho quando CSA e Cruzeiro ficaram no 1 a 1 em Alagoas.
O Cruzeiro saiu na frente em Alagoas, com Luvannor, ainda no primeiro tempo. No início da segunda etapa, o empate do CSA gerou muita reclamação por parte do time celeste, já que na origem do lance que saiu o gol, há a contestação da não marcação de um pênalti sobre Luvannor cometido por Diego Renan. O VAR foi acionado, mas não marcou qualquer irregularidade.
Na partida, o técnico Paulo Pezzolano acabou sendo expulso após se revoltar com entrada violenta do jogador do CSA sobre o Rômulo, próximo à linha da área técnica. Ao questionar o árbitro, o comandante acabou recebendo vermelho, enquanto o jogador do time alagoano ficou apenas com amarelo. O VAR também não interferiu para modificar a aplicação do cartão utilizado.
Em campo, a arbitragem ficará por conta do goiano André Luiz Freitas Castro, que terá como auxiliares Fabrício Vilarinho da Silva e Christian Passos Sorence, também de Goiás.
André Luiz apitou nesse ano apenas um jogo do Cruzeiro: O confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Fluminense, no Maracanã, no dia 23 de junho. O jogo acabou com vitória de 2 a 1 para os donos da casa, porém o árbitro não sinalizou um toque de mão do goleiro Fábio, fora da área, para evitar uma chance clara de gol do Cruzeiro.
O Cruzeiro tem adotado um posicionamento crítico em relação as más atuações da arbitragem no futebol brasileiro. Em reunião com a CBF, realizada no dia 26 de julho, o CEO do clube, Gabriel Lima, comentou ter esperança de que o nível de atuação dos árbitros evolua, e que o clube seguirá com um posicionamento de cobrar melhorias.
“Evento marcante e como tem sido na nova gestão, a reunião faz parte de um processo que busca permanente transparência. Houve uma explicação e uma proposta de trabalho que a gente entende como clara e objetiva. Eles reconheceram erros e propuseram ações de melhoria e pediram um voto de confiança nesse processo de qualificação. Foi uma reunião propositiva, teve uma série de comentários e trocas de informações entre comissão e presidentes. O sentimento que a gente sai é de esperança de que a arbitragem brasileira evoluirá. Vamos acompanhar muito de perto de maneira participativa cobrando resultado.”