FOTO: FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.
Como é difícil acompanhar o Cruzeiro no combalido Campeonato Mineiro. Sem nenhum esforço, os comandados do técnico Mano Menezes fizeram 3×0 no rebaixado Tupi, último colocado do torneio com apenas 4 pontos somados. Assistindo foi possível notar o motivo. Logo aos dois minutos, Aislan fez gol contra. A partir daí, o time relaxou e fez um jogo controlado. Aos 19 minutos, pênalti marcado a favor do Maior de Minas e Fred ampliou o placar. 2×0.
Com um cenário de dois gols de vantagem, um adversário que não conseguia ameaçar pela falta de qualidade técnica e clara limitação tática, era inevitável ter um jogo arrastado, lento e com poucas emoções. O primeiro tempo terminou com o Cruzeiro tendo mais posse de bola (58%), 279 passes trocados (93% de aproveitamento) e 5 finalizações (3 ✅), mostrando total controle da partida.
No segundo tempo, o cenário mudou um pouco. Claramente mais interessado e renovado pela entrada de Marquinhos Gabriel (o que deixou o time mais rápido e vertical), começamos a pressionar o adversário. O ponta deu três passes para finalização e 9 cruzamentos (3 ✅), demonstrando muita vontade e participação nas jogadas ofensivas do Cruzeiro. A blitz funcionou e, diferente da primeira etapa, terminamos os 45 minutos finais com 11 finalizações (3 ✅). Após falta sofrida por Rodriguinho na entrada da área, Egídio cobrou e fez um golaço, ampliando o placar para 3×0 e dando números finais à partida.
Mesmo tirando o pé, o Cruzeiro superou facilmente o adversário. Essa fragilidade é ruim porque até em termos de ritmo soma pouco, já que o time não forçou e nem foi exigido. Pelo segundo tempo, valeu a movimentação e a vontade de ampliar o placar, mas mesmo assim não foi uma exibição interessante de acompanhar, pois somente um time jogou. Com a vitória, ultrapassamos o América na tabela, que entra em campo amanhã para enfrentar o rival da capital. Agora, temos o melhor ataque do campeonato, com 19 gols, ao lado de atlético e Boa Esporte.
#MeDibre