Daniel Júnior fala sobre crescimento entre os profissionais, disputa no meio campo e prega respeito diante do Náutico

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C.

Opção recorrente do técnico Paulo Pezzolano para começar jogando ou entrar durante as partidas, o meia Daniel Júnior concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira na Toca da Raposa II. O jogador falou sobre a importância de ter uma semana cheia para trabalhar e a expectativa de voltar a encontrar o torcedor em Belo Horizonte, já que o confronto diante da Chapecoense foi no Mané Garrincha, em Brasília.

Foi uma semana cheia, sempre bom trabalhar assim, tendo muitos dias para trabalhar e se conectar com o torcedor de novo dentro de casa. Partida muito importante para cada vez chegar mais perto do nosso objetivo principal que primeiro é o acesso.”

O Náutico não vive boa fase na Série B e é o atual lanterna da competição. O Cruzeiro defende um tabu de nunca ter perdido para o Timbu atuando como mandante. Nos últimos nove jogos, os pernambucanos venceram apenas uma partida. Apesar desse cenário, em tese, favorável, o jogador prega respeito e foco no confronto.

Não podemos nos deixar levar que eles são os lanterna. Sabemos da qualidade do time deles, vamos entrar como se fosse qualquer outra equipe. Em questão do acesso nosso time está bem focado e prefere focar cada jogo para que dê tudo certo no final.”

Daniel estreou como profissional nas mãos do técnico Paulo Pezzolano, ainda no Campeonato Mineiro, em partida contra a Caldense. O jogador foi questionado sobre o que evoluiu de lá pra cá e destacou principalmente a questão do condicionamento físico, intensidade e o estilo de jogo.

Acho que pra um atleta nunca pode estar bom. A gente tem que sempre procurar evoluir, de quando estrei pra agora vi muitas coisas positivas que melhorei como questão do condicionamento físico, intensidade, etc. Base é muito diferente do profissional, é outro tipo de jogo, outra forma, estádio lotado, venho me adaptando muito bem, graças aos meus companheiros que sempre me ajudam, a comissão, o professor. Vejo muita evolução em mim mesmo, de forma constante e tenho muito mais a crescer.”

O técnico Paulo Pezzolano não estará na área técnica para comandar o time já que foi expulso no último jogo diante do Grêmio. Seu auxiliar, Martin Varini, será o responsável por orientar a equipe na beira do gramado. O meia destacou o respeito dos atletas com o auxiliar e o respeito que o grupo possui pela sua figura.

“São dois que pensam muito parecidos. O Martín (Varini) é uma pessoa sensacional, um cara do bem como o Pezzolano. A gente respeita da mesma forma como se fosse o Pezzolano porque sabemos da importância dele dentro do grupo, então não faz diferença ele ou o Pezzolano”, destacou.

O meia João Paulo iniciou a transição física no campo, enquanto Geovane Jesus, Leonardo Pais e Jajá voltaram a treinar com o grupo. Questionado sobre a concorrência no meio com o retorno desses jogadores, Daniel exaltou o fato do grupo ser reforçado e destacou que a competição no dia a dia é sadia.

“São jogadores de muita qualidade, isso é muito importante pro grupo. Não vejo como algo ruim, muito pelo contrário, é uma coisa boa. São jogadores importantes pro elenco. Essa competição é sadia para elevar o nível da equipe, ninguém pode se sentir titular ou reserva. A competição no dia a dia é sadia e todos estão felizes com a volta deles.”

O jogo diante do Náutico nessa sexta-feira, às 21h30, será disputado no Independência. Segundo Daniel, o fato de não jogar no Mineirão muda pouca coisa para o grupo, já que o estilo de jogo de intensidade e ter a bola é aplicado em qualquer campo, dentro ou fora de casa.

“Não tem muita diferença. Estamos acostumados a jogar no Mineirão, porém no Independência já fizemos ótimos jogos. Nossa equipe procura propor nosso jogo sendo no MIneirão, no Independência ou fora. Isso não muda muito pra gente e vamos sempre propor jogo e jogar da mesma forma em qualquer campo.”

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