Problema crônico: Cruzeiro passa de um mês sem balançar as redes com bola rolando

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FOTO: STAFF IMAGES / CRUZEIRO E.C.

A produção ofensiva do Cruzeiro tem sido alvo de preocupação nos últimos jogos, uma vez que a equipe não tem conseguido marcar gols com bola rolando. Desde o confronto contra o Bahia, na 10ª rodada, o time enfrentou uma sequência de cinco jogos nos quais seu ataque não conseguiu ser efetivo.

A dependência de erros dos adversários e gols de bola parada nesse hiato de cinco jogos externa a necessidade de uma mudança no cenário ofensivo. O primeiro confronto após o jogo contra o Bahia foi diante do Fortaleza, onde o time perdeu por 1 a 0. A equipe finalizou 12 vezes, mas apenas três acertaram o alvo.

No duelo contra o São Paulo, o Cruzeiro conseguiu sair vitorioso por 1 a 0, mas com um gol contra de Rafinha. O jogo foi marcado por um adversário superior, mas a equipe mostrou capacidade de resiliência para segurar o resultado. Contudo, a produção ofensiva novamente foi motivo de preocupação, já que o Cruzeiro não acertou nenhuma finalização no alvo.

Em seguida, o time encarou o Internacional, no Beira Rio, e ficou no empate sem gols. Principalmente no primeiro tempo, a equipe teve boas oportunidades de abrir o placar, as melhores nos pés de Wesley, mas não foi capaz de transformar seu volume ofensivo em bolas na rede. Foram 15 finalizações e 4 acertando o alvo.

Na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, em São Januário, o gol foi marcado de falta por Filipe Machado. Ainda que o time tenha voltado a marcar gols após três jogos, o lance ocorreu em bola parada. Com ela rolando, novamente, faltou assertividade. Foram apenas nove finalizações e uma acertando o alvo adversário.

Neste último domingo (17), o Cruzeiro recebeu o Coritiba no Independência, e a expectativa era de manter o bom aproveitamento do time no estádio, onde ainda não havia empatado ou perdido. O time não jogou bem e teve dificuldades em furar a boa marcação do Coxa, que em muitos momentos do jogo criou chances para vencer. Pelo lado da Raposa, Wesley e Mateus Vital desperdiçaram as melhores chances. Foram apenas 13 finalizações, com duas no alvo.

O baixo aproveitamento ofensivo liga um alerta para o técnico Pepa. Até o duelo contra o Goiás, no próximo domingo, serão mais de 40 dias de jejum de gols marcados com a bola rolando. Wesley e Bruno Rodrigues foram os últimos que balançam as redes dessa forma, e o time acaba deixando pontos importantes pelo caminho devido a dificuldade de marcar gols.

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