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Destaque do Sub-20, Ageu vislumbra grande Copa São Paulo pelo Cruzeiro: “Vencer está no nosso DNA”

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FOTO: GUSTAVO ALEIXO / CRUZEIRO E.C.

O Cruzeiro estreia nessa quarta-feira na Copa São Paulo de Futebol Júnior. O elenco que viajou para o torneio conta com trinta atletas e uma mescla da manutenção de jogadores que participaram da última temporada com o acréscimo de Vitor Roque, do Sub-17. O técnico será Mário Henrique, promovido do juvenil, que ocupará o lugar de Paulo Castro. Nosso portal entrevistou o volante Ageu, um dos destaques e lideranças da equipe, que encara a competição com grande expectativa e o sonho de servir aos profissionais do clube. A Raposa estreia contra o Palmas, às 19h30, na quarta-feira (05/01), em Itapira, interior de São Paulo.

Confira o bate-papo:

1. Primeiramente, você está indo para sua segunda Copa São Paulo. Dessa vez, totalmente integrado ao Sub-20, sendo capitão e destaque do time. O quanto você considera que evoluiu de lá pra cá?
R: Essa é minha segunda Copa São Paulo, dessa vez venho com mais experiência e entendendo melhor o processo de estar na categoria sub-20. Evolui tanto mentalmente como também tecnicamente, buscando aprender e melhorar ao máximo para quando for solicitado seja em partidas do sub-20 ou quando solicitado para o profissional esteja atuando em alto nível.

2. Foram nove gols marcados em 2021, sendo um dos artilheiros do time na categoria. Atualmente, em qual função você se sente mais a vontade em campo, tendo mais liberdade para pisar na área, ou jogando um pouco mais recuado?
R: Graças a Deus tive a oportunidade de fazer vários gols ano passado e tenho aprendido cada vez mais a buscar o caminho das redes. Muitos me fazem essa pergunta, onde me sinto mais confortável em atuar, se de primeiro ou segundo volante. Minha posição de origem é primeiro volante onde consigo desempenhar um bom trabalho, mas acredito que essa nova fase de jogar de segundo volante tem me deixado mais a vontade por ter mais possibilidades de criar chances de gol e também poder estar marcando mais gols para a equipe.

3. Pra você, qual a importância de jogar mais uma Copa São Paulo? Como está sendo a preparação da equipe, agora que o técnico Mário Henrique assumiu o comando. As expectativas são boas?
R: A Copa São Paulo é a maior vitrine que um atleta pode ter na categoria de base, sendo assim ela é imprescindível para que haja uma boa transição para o profissional. Com a chegada do Mário (Henrique, técnico do Sub-20) acredito que o time ficou mais agressivo e ao mesmo tempo muito dinâmico. As novas possibilidades que ele nos apresentou foram aceitas com grande satisfação por todo o elenco e estamos ambicionando o título da competição por saber da nossa qualidade, capacidade e tradição do Cruzeiro.

4. Vocês com certeza estão acompanhando essa transição do Cruzeiro após a aquisição do Ronaldo. Pra você, como atleta formado no clube, qual a sensação de ver um ex-jogador também criado na Toca da Raposa I, um ídolo mundial, agora a frente da Instituição?
R: É uma experiência nova, mas ao mesmo tempo muito especial. Sabemos da capacidade de gestão do Ronaldo por observarmos seu bom trabalho de recuperação no Valladolid-ESP e acreditamos que aqui não será diferente, até porque ele tem um carinho muito grande pela Instituição e por ser ídolo dispensa palavras. Nós que somos mais jovens temos ele como grande parte da história tanto do futebol brasileiro quanto do futebol mundial, é uma satisfação tamanha saber que ele estará no comando nesse projeto de reconstrução do nosso Cruzeiro.

5. Você disse em outra oportunidade que tinha o sonho de cursar Direito devido ao seu irmão e até havia iniciado o curso. Está conseguindo conciliar a rotina de jogador com a faculdade?
R: Esse é um sonho não só meu como do meu pai também. Ano passado foi um ano muito turbulento, tive alguns problemas para conseguir fazer uma transição da faculdade que eu estava para outra que me foi aconselhado, por isso esse ano que passou não consegui cursar. Pretendo voltar esse ano ainda e não tive problema algum para conciliar as atividades do futebol com a faculdade.

6. Para o torcedor que ainda não conhece seu futebol, fale um pouco das suas principais características e se tem algum jogador que você se inspira/identifica atualmente no Brasil ou no exterior.
R: Busco ser um jogador que explora ao máximo minha capacidade intelectual dentro de campo para tomar as melhores decisões. Procuro ser agressivo, dinâmico e também muito solícito quando o assunto são as ações coletivas. Me inspiro muito no futebol que o N’Golo Kanté apresenta, por ser justamente agressivo na marcação e muito dinâmico em campo.

7. O Cruzeiro está levando 30 jogadores para a competição. A base do ano passado foi mantida e ainda conta com alguns atletas que passaram pelos profissionais. Qual a expectativa de vocês em termos de desempenho?
R: A equipe está bem compacta e experiente para essa Copinha. Temos jogadores de excelente qualidade e a expectativa para o desempenho na competição é justamente colocar em prática tudo aquilo que treinamos e VENCER, algo que tem que estar no DNA de quem joga no Cruzeiro.

8. Sabemos que a situação financeira do Cruzeiro exige uma maior atenção com as categorias de base. Desde 2020 muitos atletas subiram para o profissional e conseguiram seu espaço. Adriano e Nonoca, por exemplo, terminam a temporada como titulares. Você encara a Copinha como uma chance de mostrar seu valor e, quem sabe, ser integrado ao grupo principal?
R: Certamente vejo essa Copinha como uma chance de ouro para consolidar meu valor como atleta dentro e fora de campo. Meu maior objetivo é ser integrado ao profissional desse gigante que é o Cruzeiro e conquistar o bicampeonato do torneio.

9. Na sua visão, que renovou recentemente seu vínculo com a Raposa, qual a sensação de poder representar o Cruzeiro Esporte Clube?
R: Como cruzeirense, não há sensação melhor. O Cruzeiro foi o primeiro clube que me abriu as portas e sou eternamente grato por isso. Busco retribuir essa oportunidade dentro de campo, dado muitas alegrias a Nação Azul.