FOTO: REPRODUÇÃO / VÍDEO
Precisei respirar muito, concentrar e parar de rir para escrever.
No dia que saem as notas de que o Cruzeiro, em primeira instância, foi condenado a pagar a dívida do Fred – 10 milhões de reais – e não cumpriu o acordo com o Flamengo em relação ao Mancuello – uma dívida de 4 milhões – a maior rádio de Minas entrevista o homem forte do futebol, o “Florentino Pérez de Ipatinga” e não se debruçam e cobram com enfase em nenhum desses assuntos?
Sabe o nome que damos a isso? Tirar o foco do assunto principal. A famosa cortina de fumaça.
Esse procedimento que o “Florentino Pérez” tentou demonizar, adivinhem só, sempre aconteceu na base! O clube não custeia viagens da garotada para torneios internacionais, eles acontecem sempre buscam parceiros. Esses campeonatos, além de serem espetaculares para a formação dos próprios jogadores, são uma baita vitrine. Aí vem a falácia em torno do contrato apresentado: empresários bancam a viagem e a forma de receber uma compensação é, SE CASO ALGUM JOGADOR SEJA VENDIDO NO TORNEIO, ele leva a porcentagem pré-determinada. E detalhe: o Cruzeiro tem total autonomia para recusar qualquer proposta se assim preferir. Ou seja, não há GARANTIA FACTÍVEL para o investidor que ele terá seu dinheiro de volta, visto que o controle da situação é toda do Cruzeiro e seus dirigentes.
Basta bom senso na interpretação do contrato para entender isso.
Mas, eu entendo. Um sujeito que não consegue construir uma frase com concordância verbal adequada e coleciona quatro rebaixamentos com um time do interior terá dificuldade em interpretar cláusulas contratuais de um clube gigante como o Cruzeiro.
No caso especifico apresentado pelo “Pérez de Ipatinga”, o ex-presidente Gilvan, através de contrato, concedeu ao empresário um tempo a mais, duas janelas de transferência, constituindo 1 (um) ano de validade. O que de nada adiantou, pois ninguém foi negociado.
Afirmo, sem erro: é mentira o que disse o vice-presidente do futebol do Cruzeiro! O acordo feito entre Cruzeiro e empresário não dava direito a ele sobre todos os jogadores da Toca I, apenas aos 18 que fizeram a viagem que o próprio custeou – basta um pouco de apuração e boa vontade para esclarecer esses fatos.
E caso você ache isso um absurdo, faz o seguinte, me empresta 100 mil reais aí, se der eu te pago, ok?! Isso mesmo, sem nenhuma contrapartida. Precisamos parar com a hipocrisia constituída.
Há questões prioritárias agora, por exemplo, eu gostaria muito de saber quanto que o BMG anda cobrando de juros do Cruzeiro pelo empréstimo feito no início de sua gestão. Queria saber desse “inovador”, porque o Hudson saiu, mesmo com toda a situação “amarrada” antes de sua chegada. E a pior de todas: porque contratou o Bruno Silva por uma fortuna?!
Aqui, um recado para o “Florentino Pérez”: pare de conversar fiado. Você assumiu sua gestão tendo, de bandeja, um time pronto, sorte que nenhum outro presidente teve. O que você fez foi contratar “bondes” e por valores absurdos. Converse menos fiado e busque solucionar as dívidas deixadas pela gestão antiga (sim, eles também vacilaram, mas deixaram vários ativos que podem ser soluções) e as suas, pois todo mundo se lembra que só esse ano o senhor negou supostas ofertas de 4 milhões de euros pelo Murilo, 10 milhões de dólares pelo Thiago Neves, 25 milhões de reais pelo David (ainda lesionado) e mais recentemente, 10 milhões de reais pelo Sassá. Então, dinheiro não deve ser mesmo um problema.
Por fim, um apelo a todos os torcedores que de fato se preocupam com a saúde do Cruzeiro: ACORDA TORCEDOR, JÁ ESTÁ FICANDO TARDE DEMAIS! PESSOAS PASSAM E O CRUZEIRO FICA.