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Cruzeiro

Dívida com os Correios continua em aberta, apesar de quitação do débito ter sido confirmado

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FOTO: IGOR SALES / FLICKR OFICIAL / CRUZEIRO E.C.

Na última sexta-feira (22) a notícia de que os Correios, serviço postal estatal da União, havia entrado na justiça contra o Cruzeiro veio a público, através do portal globoesporte.com. De acordo com o pedido da empresa, o clube deve um total de R$163.154,29, referente a um acordo realizado no início de 2020. 

O acordo foi realizado durante o período em que o Núcleo Dirigente Transitório, composto por membros do Conselho Gestor, estava na direção do clube (período que foi de janeiro a junho do ano passado). O débito, referente a prestações de serviços, totalizava mais de R$176 mil reais. O valor total foi parcelado em seis vezes, com primeiro pagamento para o mês de abril. Apenas a primeira parcela, no valor de R$31.607,49, foi paga. 

Diante da falta de pagamento e da tentativa da estatal de resolver com o Cruzeiro de forma amigável, conforme consta na ação, a empresa acionou a justiça. Ainda de acordo com a reportagem do globoesporte.com, o Cruzeiro sinalizou estar atento a esse e outros processos, monitorados pelo departamento jurídico do clube. 

Presidente havia citado dívida paga com os Correios 

Ainda em 2020, no dia 10 de outubro, cerca de quatro meses após assumir a cadeira da presidência executiva do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues realizou uma coletiva com a imprensa, comentando sobre diversas situações do clube. Entre elas, comentou sobre a atuação do Conselho Gestor e trouxe a tona a dívida com os Correios e ainda comentou sobre o risco que o clube vivia de ter serviços essenciais, como energia elétrica, cortadas: 

“Quando chegamos, estavam para cortar a luz. Para a gente pode desenvolver um projeto de sócio-torcedor, nós tivemos que pagar mais de R$ 120 mil de Correios, mais quase R$ 200 mil, porque fizeram o sócio-reconstrução, arrecadaram R$ 4, R$ 5, R$ 8 milhões, não sei ao certo, arrecadaram a receita toda e não entregaram os cartões.” 

Entretanto, o valor declarado pelo presidente como pago, não bate com o pedido pelos Correios no processo. Inclusive, das cinco parcelas não pagas no acordo, quatro estavam com sua data de vencimento no período em que Sérgio já estava como presidente eleito do clube.