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Contratado pelo Cruzeiro no início da temporada após ser artilheiro da última edição da Série B com 17 gols em 33 jogos, Edu vem mantendo a boa média de gols pelo time celeste, caiu nas graças da torcida e se tornou um dos jogadores mais importantes da equipe comandada por Paulo Pezzolano. Foi vice artilheiro do Campeonato Mineiro com sete gols em 10 jogos, é o artilheiro da Copa do Brasil com quatro gols marcados e na Série B aparece na terceira posição geral com cinco gols.
Edu já marcou 16 gols após 24 jogos pelo Cruzeiro e está a apenas um gol de igualar sua melhor marca da carreira, que foi no ano passado após marcar 17 em 33 jogos pelo Brusque. Ter alcançado tal marca com nove jogos a menos é também fruto de um trabalho físico e uma melhor preparação dentro do Cruzeiro, como o próprio jogador já revelou em entrevistas passadas.
Ainda em abril, Edu ressaltou em coletiva na Toca da Raposa II que vinha atingindo seu nível máximo de profissionalismo e cuidados físicos no clube, lembrando que sempre teve dificuldade em manter o peso ideal, o que fazia com que quase sempre entrasse em campo acima do recomendado.
“Acredito que pelo trabalho feito por todo mundo aqui do clube eu estou atingindo meu nível máximo de profissionalismo, de evolução. Eu tenho certeza que eu só tenho a ganhar com isso, quem me viu jogando nos outros anos via que eu sempre jogava acima do peso, sempre tive muita dificuldade com balança, aqui eu realmente tenho conquistado números me superando que não aconteciam antes na minha carreira, vem acontecendo no dia a dia, eu tenho evoluído bastante”, contou o jogador em entrevista feita em abril.
Após o jogo contra a Ponte Preta, Edu voltou a destacar todo sacrifício e esforço que vem fazendo por considerar a chance no Cruzeiro como a maior da sua vida, o que fez com que se entregasse em relação a tudo que foi pedido pela comissão técnica e diretoria.
“Não é por acaso, eu me preparei e me cuidei muito. Abri mão de muita coisa para estar vivendo tudo isso. Quando cheguei estava completamente fora da curva aceitável para comissão e para diretoria que estava chegando no Cruzeiro. Botei na cabeça que era a chance da minha vida e que eu tinha que me enquadrar em tudo que me pedissem. Abri mão de tudo que tinha para abrir e hoje estou colhendo os frutos, vivendo um grande momento e fazendo de tudo para recolar esse time na Série A novamente.”