FOTO: GUSTAVO ALEIXO / FLICKR / CRUZEIRO
Capitão, líder e um dos mais experientes atletas do atual elenco do Cruzeiro, Eduardo Brock falou com a imprensa na tarde desta quinta-feira (2). A coletiva teve como foco a preparação da equipe para o duelo contra o América, que acontecerá no próximo sábado (4), no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Buscando encerrar um jejum de vitórias contra o Coelho e visando já um duelo contra uma equipe de Série A do Campeonato Brasileiro, Brock falou sobre o momento de ambas as equipes e ressaltou a diferença entre o Cruzeiro, em processo de reformulação, e o América, já com um trabalho consolidado na primeira divisão.
Confira os principais pontos da coletiva de Eduardo Brock:
Clássico contra o América
“O VAR veio de uma forma positiva. Vai ajudar nessa questão de polêmica e lances duvidosos. Esse jogo (último confronto contra o América) já faz um ano, hoje a gente tá indo enfrentar uma situação totalmente diferente, sabemos que vai ser dificílimo, o América vem de bons anos, mantendo uma base, um estádio diferente, vai proporcionar um bom jogo, com duas equipes trabalhando, melhorando, mas já demonstrando um bom trabalho. Um jogo de Série A, difícil, clássico é sempre difícil. Mais um degrau importantíssimo pro Cruzeiro no ano.”
“A preparação é muito forte, focada. Uma característica do Paulo (Pezzolano), de fazer, de manter o nível de atenção, de crescimento da equipe. É um jogo diferente do normal, mas que a gente tá trabalhando muito. A questão de viajar junto, estamos num Cruzeiro que está quebrando muitos paradigmas, né?! Nunca aconteceu isso comigo. Vai ter essa convivência, né?! Mas isso demonstra um nível de profissionalismo. Nós temos que nos respeitar como atletas, como profissionais. É algo novo, que tem que ser encarado de uma maneira legal, de entender como isso vai acontecer, mas nunca esquecendo que o foco principal é o jogo e não a viagem.”
“Não é amanhã que o time vai começar a jogar perfeitamente, acertar tudo. Esses jogos do Mineiro é um laboratório, é uma forma de melhoria de cada um, de melhoria de jogo do Paulo (Pezzolano). O que importa é manter a evolução de atuação da equipe. A gente quer vencer todos os jogos, mas principalmente pensar na evolução de cada um. A torcida não precisa ficar preocupada, por um lado faz parte. Isso realmente é um período de adaptação. Nós trabalhamos muito no dia após dia.”
Reformulação do elenco
“Tenho certeza que os que estão chegando, uma melhoria, com certeza. Acredito que sim, são jogadores muito positivos pra uma crescente do Cruzeiro. É um início. Um processo que a gente está passando, de adaptação, de todos esses jogadores conhecendo o ambiente, entendendo o ambiente. É cedo pra querer comparar a equipe do ano passado com a equipe de agora. Estamos num processo, é natural. Mas eu vejo o Cruzeiro contratando jogadores com caráter, querendo crescer dentro do futebol, querendo crescer e e entender o processo do Cruzeiro. Vejo muita coisa boa pela frente. Tenho certeza que a gente vai ter uma melhoria tanto fora quanto dentro de campo.”
Padrão tático e opção por 2 ou 3 zagueiros
“É um trabalho de muito treinamento. De ver qual é o potencial de cada atleta, qual é a característica, isso é um papel do Paulo e enxergar qual a melhor equipe, qual a melhor forma de jogar. Tem que se adaptar novamente, pra nós defensores estamos em uma constante evolução, seja pra jogar numa linha de três, seja pra jogar numa linha de quatro. É tudo muito treinamento, muito encaixe. Mas acredito que é ver como a equipe vai se comportar nas diversas formas de jogar.”
Importância de vencer um time de Série A
“Quando se está no Cruzeiro, tem que vencer todos os jogos. A cobrança é pra isso. Obviamente que todo mundo quer vencer, é importante, é legal vencer um clássico. ‘Ah, é uma disputa pra ver como tá pra série A’, mas eu volto a dizer, o Cruzeiro está no processo de uma formatação de equipe e o América vem fazendo bons anos na Série A com uma base de equipe consolidada, um processo que está na frente já. Mas, óbvio, queremos vencer, vamos jogar pra vencer, mas sempre tendo a cabeça no lugar.”